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Carille reprova briga, mas elogia atuação do Corinthians na Flórida

22 jan 2017 - 00h41
(atualizado às 00h41)
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O técnico Fábio Carille minimizou a derrota nos pênaltis para o São Paulo, que acarretou ao Corinthians a perda do título da Copa Flórida, e preferiu exaltar a participação do clube no torneio. Contente com a boa performance da equipe contra o Vasco e com o desempenho no Majestoso, o treinador só fez uma ressalva com relação à confusão envolvendo os atletas ainda no primeiro tempo, briga que terminou na expulsão de Kazim, pelo lado alvinegro, e Maicon, pelo tricolor.

"Sabíamos que isso podia acontecer, trabalhei meu lado para que fosse na bola, mas tem coisas que fogem da mão. Não é bonito o que aconteceu, mas acontece. Vamos trabalhar para que nos próximos clássicos não aconteça", disse o treinador, que ficou impossibilitado de ver o resultado de uma das suas mudanças para o duelo: a escalação de Jô aberto pela direita e de Kazim como referência dentro da grande área adversária.

"A gente trabalhou para ver, mas acabou vendo pouco Kazim e Jô. Corinthians e São Paulo é pegado, mas não pode acontecer. Tem que trabalhar jogar firme na bola, porque futebol é assim. Não é do jeito que aconteceu hoje (sábado)", avaliou. Para ele, os corintianos conseguiram ser superiores ao rival em boa parte do jogo, mas não foram capazes de traduzir isso em gols.

"No primeiro tempo o São Paulo teve um volume maior, até as expulsões o São Paulo estava com um volume maior. Com as expulsões a gente igualou e no segundo tempo, mudando a característica dos jogadores, a gente conseguiu ficar melhor ainda. Romero, Marlone, até o Yago, todo mundo teve chance. Quanto aos pênaltis, o que deixa confiante é que a participação foi decisiva aqui", observou, ressaltando a diferença de tempo de treino entre os times.

"Iniciamos contra o Vasco, um time que teve 8 dias a mais aqui. O São Paulo começou uma semana antes da gente, então acho que o nosso saldo aqui foi bem positivo. Sentimento muito positivo, trabalho está bom, sentimento bom. Pegamos Vasco, que começou dia 2, São Paulo, que começou dia 4. Jogadores estão entendendo nossa maneira de jogar e temos muito a evoluir também", explicou.

Carille ainda explicou por que preferiu fazer substituições na equipe apenas no segundo tempo, mesmo com o cartão vermelho para Kazim e sem conseguir chegar com perigo ao gol adversário nos primeiros 45 minutos de bola rolando.

"No início a gente sentiu muita dificuldade, não conseguíamos marcar, aconteceram as expulsões, mas ali eu preferi manter para que a gente pudesse fazer as experiências com as duas linhas de 4. No segundo tempo conseguimos posicionar melhor e conseguimos criar as melhores chances do segundo tempo", continuou, assegurando que não espera mais problemas com expulsões.

"Sentimento é de alegria, estão caminhando, no caminho certo, muito positivo. Estamos no caminho certo, é trabalhar bastante para a estreia. Em clássicos a gente sabe que a pilha pode fugir do controle, da próxima vez vamos fazer de tudo para que isso não aconteça", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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