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Cássio diz que estudou pênaltis, mas lamenta: "Eles mudaram o canto"

20 abr 2017 - 18h21
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O goleiro Cássio até conseguiu defender um pênalti na disputa decisiva contra o Internacional, na noite de quarta-feira, no estádio de Itaquera, mas passou longe de fazer outras intervenções. Sem acertar nem um dos outros cinco cantos nas cobranças do adversário, o arqueiro minimizou o treino de penalidades antes da partida e disse que sabia onde cada um dos adversário gostam de bater.

"Eu estudei, mas os caras bateram nos cantos diferentes, pô. Peguei uns jogadores que bateram nuns cantos diferentes do que eles batiam", explicou o arqueiro, defendendo o trabalho de revisão do departamento de inteligência do clube ao citar sua intervenção na batida do zagueiro Léo Ortiz.

"O menino que eu peguei foi o canto que eu vi que ele batia. Peguei dois jogadores que esperam até o último momento também, aí é mais mérito deles. Eles foram felizes, mais competentes que a nossa equipe e acabaram se classificando" avaliou o camisa 12, relembrando de grandes nomes da história na sua posição que não conseguiram realizar defesas em disputas do tipo.

"Cada goleiro tem uma maneira diferente, é muito difíccil essa situação de você ser pegador ou não de pênaltis. Se for ver o histórico do Dida, um dos caras que tinha essa coisa de pegar pênalti, muitas vezes em decisão ele não pegou nem um penalti", relembrou Cássio, fazendo referência à disputa entre Corinthians e Palmeiras, na Libertadores de 2000, quando Dida levou o gol nas cinco batidas do rival. Marcos, por sua vez, pegou a de Marcelinho e mandou o time para final.

Em outras ocasiões, porém, Dida mostrou-se bastante decisivo. Nessa mesma Libertadores, defendeu uma batida nas quartas de final, contra o Rosário Central. No Mundial de 2000, pegou um chute de Gilberto, contribuindo para o primeiro título do clube na competição. Contra o próprio Timão, por sinal, teve excelente participação ao defender as cobranças de Danilo, Edenilson e Pato nas quartas de final da Copa do Brasil de 2013, sendo a última considerada o motivo para o fracasso do avante no Timão.

"Às vezes você acerta o canto do cara e ele muda na hora de bater. Muitas vezes por eu ser grande os caras tentam tirar muito de mim e acabam mandando para fora, como aconteceu ontem (quarta). Cada um tem uma maneira de reagir ou tentar desestabilizar o adversário", concluiu Cássio.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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