Cristóvão tem bom elenco para suprir desfalques, acredita Balbuena

Depois de empatar com o São Paulo na última rodada, o Corinthians receberá o Figueirense em casa precisando vencer para manter a perseguição ao líder Palmeiras. Ainda que tenha desfalques importantes, como Fagner e Pedro Henrique, o zagueiro Balbuena crê que o elenco é plenamente capaz de suprir as ausências. "Não podemos desmerecer quem entra", advertiu.

Fagner recebeu um cartão amarelo no Majestoso e, depois de 18 partidas jogando ininterruptamente, será um desfalque para Cristóvão. O treinador deve apostar em Léo Príncipe, de 19 anos, como substituo. Chamado de volta do empréstimo ao Oeste depois da venda de Edílson, o jovem ainda não estreou pelo Timão.

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Balbuena, no entanto, acredita que os cuidados que a zaga deverá ter os mesmos cuidados de quando Fagner ocupa o corredor do lado esquerdo. "Não podemos desmerecer o Léo. Mesmo sem ter jogado ainda, sabemos da qualidade dele, vem treinando muito bem", disse o paraguaio em sessão de autógrafo para torcedores na tarde desta quinta-feira. Desde 2014 no clube, Princípe foi bem nas categorias de base. Nas duas edições que disputou da Copa São Paulo, levou um título e um vice-campeonato.

Outro problema para Cristóvão é a lesão de Pedro Henrique. O jogador sentiu o músculo posterior da coxa esquerda no confronto contra a Chapecoense e já foi desfalque contra o São Paulo. O seu substituto, Yago, cometeu o pênalti, em Cueva, que originou o gol do rival.

Logo após cumprir a suspensão de um mês pelo flagra no exame de doping, Yago sofreu um trauma ósseo no tornozelo e ficou novamente afastado. Balbuena vê que esse tempo fora dos gramados pode ter afetado muito o desempenho do atleta de 23 anos.

"Depois de dois meses difíceis, ele está voltando agora. Ter uma sequência de jogos gera muita confiança aos jogadores. Tendo uma sequência, ele recuperará o seu nível. Erros em jogos são acidentais, ninguém quer cometer", afirmou o camisa 4 do Timão.

Resolver esse quebra cabeça de lesões será tarefa de Cristóvão, que completa um mês no comando da equipe. Com o bom retrospecto de quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota em seis partidas, o baiano de 57 anos não inventou moda e aproveitou muito do trabalho que Tite já havia deixado.

"Ele veio no meio do torneio, então nem era possível fazer mudanças muito grandes. Encontrou um time já encaixado, então ele variou muito pouco do que Tite havia deixado. Sabemos que o Cristóvão é bom treinador, nos passa muitos conceitos - de marcar em cima, não dar espaço para os contra-ataques -, que estamos treinando para colocar em prática", apontou Balbuena.