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Em última entrevista, Tite segura emoção com murro na mesa e abraços

6 dez 2013 - 12h59
(atualizado às 13h17)
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Tite se controlou para não se emocionar em despedida do CT
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Tite ainda estará à beira do gramado neste sábado, quando o Corinthians encerra sua participação no Campeonato Brasileiro de 2013 enfrentando o Náutico, na Arena Pernambuco. Nesta sexta-feira, no entanto, o treinador comandou seu último treinamento, deu as últimas instruções e confirmou a última escalação nesta segunda passagem pelo atual campeão mundial.

Emocionado, mas com medo de "passar vergonha", o treinador não derramou lágrimas na sala de imprensa. Mas a grande custo: foram mais de cinco socos na mesa, um palavrão gritado a todo volume e um abraço em cada um presente na sala de imprensa do CT Joaquim Grava após 45 minutos de conversa com os jornalistas.

Nas primeiras respostas da entrevista coletiva, ainda envolvido pelo clima sério do treino tático comandado minutos antes, Tite dava explicações firmes sobre o adeus ao Corinthians, agradecendo a comissão técnica, funcionários e jornalistas. Em mais de uma resposta, o treinador citou que "um filme" passava pela sua cabeça nos últimos atos no CT Joaquim Grava. Questionado sobre como definiria o tal filme, Tite perdeu a linha.

"Em duas palavras: p... que pariu! Em termos profissionais, uma linguagem mais rebuscada, é um momento mágico. O p... que pariu é sempre a primeira coisa que eu falo quando acontece um negócio legal. Não tem a ver com o significado da palavra, mas com minha satisfação pessoal. Seria um filmaço, cara, por terem sido três anos do jeito que foi. Até quando não conquistamos... É um reconhecimento fora do padrão", disse Tite, que usou outros recursos além do palavrão para não se emocionar diante de todos.

Cleber elogia série de homenagens feitas a Tite:

"Eu estava quase chorando antes de o treinamento começar. Aí vi os cinegrafistas chegando para filmar o treino, fiquei com vergonha e virei para o outro lado. Eu uso essa estratégia de mudar o tom de voz e de dar murro na mesa, mudar a linguagem corporal. Me ensinaram isso na universidade e eu uso um pouquinho disso para não me emocionar", afirmou Tite, enquanto revezava entre gritos e sussurros em clima bem humorado.

Em seu último dia no CT Joaquim Grava, Tite afirmou que já começou a limpar seus armários e, mesmo apressado por conta dos preparativos para a viagem ao Recife, que será ainda nesta sexta-feira, fez questão de encerrar a entrevista coletiva distribuindo abraços e agradecimentos aos jornalistas, operadores de áudio e cinegrafistas presentes.

"Nossa relação ficou resumida em: se eu conseguir ser legal com vocês é porque vocês foram legais comigo. Isso é amizade, respeito. Vou sentir muito a falta do vestiário e do convívio respeitoso com vocês. O tamanho exato do reconhecimento e da lealdade que eu tive nesses três jogos, das brigas e da capacidade de superar essas brigas, das vitórias, das derrotas. Essa é a marca desse grupo de trabalho, de ganhar com orgulho próprio. Quero ser sempre melhor, não ganhar com sacanagem. Quero ser competente e dizer: conquistei porque mereci".

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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