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Ex-capetinha, Edilson ri de provocações e aposta em triunfo contra o Danúbio

1 abr 2015 - 18h11
(atualizado às 18h11)
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A torcida do Corinthians não é a única que não se esquece do título mundial de 2000. Nesta quarta-feira, o ex-atacante Edilson, o "Capetinha", demonstrou que ainda tem na memória a caneta aplicada sobre o jogador Christian Karembeu, do Real Madrid, no empate em 2 a 2 contra os merengues no torneio daquele ano.

"Ele ainda está me procurando. Tem uma amiga minha que foi ver um jogo do Benfica e ele estava lá no Estádio da Luz, em Portugal. Ela mostrou uma foto minha no celular e perguntou: ‘Lembra desse cara?’. Ele me xingou", comentou o ex-jogador, aos risos, ao Seleção Sportv.

Aos 44 anos, Edilson também relembrou a troca de provocações realizada antes da partida, com o próprio zagueiro neocaledônio. Quando a bola ainda não havia rolado, o ex-corintiano cutucou ao insinuar que Karembeu não estaria no mesmo nível da equipe merengue.

"Essa história começou com o Vampeta. Para ele, qualquer ‘Manoel’ é o melhor jogador do mundo. Aquele 'Alan' que joga em Aracaju? Ele vai dizer: ‘Rapaz, ele joga demais. É um craque, tinha que estar aqui no Corinthians’. E o 'Robertinho'? Ele nem vai saber quem é, mas vai dizer que joga muito. Aí ele me perguntou do Seedorf. Falei: ‘Ele joga para caramba’. E o Karembeu? Eu disse: ‘Esse aí não joga nada’", divertiu-se o Capetinha. Na época da provocação, o então presidente do Real, Lorenzo Sanz, rebateu afirmando não conhecer Edilson.

Não foi apenas com Karembeu e com o mandatário merengue que o corintiano encontrou problemas. Em 2001, quando defendia o Flamengo, o ex-atleta discutiu mais de uma vez com Petkovic. Atualmente, no entanto, ele reafirma a amizade com o sérvio.

"Hoje, o Pet é meu melhor amigo, vai para Salvador e me liga. Eu pergunto: ‘Pet, agora você quer ser meu amigo?’. No Flamengo, só jogava bola na dividida. Mas é muito legal. Quando chega uma certa idade, a gente vai vendo que aquilo que acontece em campo é vaidade, briga de quem quer espaço. Com a experiência você vê isso. Depois, o que passou, passou. Hoje tenho ele e o Paulo Nunes como amigos", declarou.

"Já encontrei o Paulo em alguns eventos de futebol e de futevôlei, e ele virou meu amigo de entrar no meu quarto, de me ligar para saber como eu estou. Em um evento, me pediu para fazer embaixadinha. Falei: ‘Rapaz, estou no estádio do Palmeiras. Se eu fizer, até os funcionários vão me dar porrada e não terei como correr’", brincou, referindo-se às polêmicas embaixadinhas no Derby Paulista contra o Palmeiras, em 1999, que resultou em briga generalizada dentro de campo com Paulo Nunes e outros jogadores do Alviverde.

Sobre a partida desta quarta-feira, às 22 horas, contra o uruguaio Danúbio, na Arena Corinthians, Edilson não duvida do triunfo alvinegro. "Hoje a vida vai ser fácil. Tem time que cai no relaxamento, mas o Corinthians é um dos times que joguei que não tinha jogo fácil. A torcida não deixa, não tem jogo morno. Se não correr, não der raça e não der carrinho, vai ser vaiado", concluiu o Capetinha.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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