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Guilherme reclama por virar reserva; Cristóvão vê time "mais forte"

26 jun 2016 - 00h23
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O Corinthians parece não ter paz nesse começo de Campeonato Brasileiro. Mesmo após sua sexta vitória na competição e com a possibilidade de retornar ao G-4, o elenco viu o meia Guilherme, que perdeu a posição de titular na vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, reclamar das alterações promovidas pelo técnico Cristóvão Borges. Na avaliação do camisa 10, sua saída da equipe não condiz com seu desempenho dentro de campo, apesar de o treinador ver o time "mais forte e mais móbil" sem ele.

"Fui pego de surpresa também, até porque tenho os números, acompanhamos mais o nosso rendimento e sei que sou um dos que mais cria situação de gol no campeonato. Sou também o que mais cria do atual elenco, mas mesmo assim saí", comentou o jogador, explicando como se deu sua saída. "O Cristóvão me chamou antes do treino, conversamos novamente depois. Enfim, que bom que nós vencemos", continuou.

No papo com o treinador, o armador disse que Cristóvão não deixou claro a razão de ele ter ficado no banco por quase 86 minutos contra os pernambucanos, sendo acionado para substituir Romero apenas nos minutos finais da partida no estádio de Itaquera.

"Acho que o formato não mudou do time. Não sei bem o motivo. Eu perguntei se tinha deficiência técnica ou tática, mas ele me disse que não, que eu estava bem. Eu tenho a minha autocrítica, que dizia que não era para eu sair. Respeito plenamente o Cristóvão e o companheiro que entrou, porém", observou, não limitando suas reclamações apenas a esse sábado. "Eu estava há três jogos sendo substituído, sem entender o por quê. Não falta dinâmica e não falta criação", analisou.

Na entrevista coletiva concedida depois do triunfo, Cristóvão tentou explicar a razão de ter optado por Giovanni no meio, com Marquinhos pela esquerda e Romero pela direita.

"Não dá para mudar muito, mas a equipe tinha algumas dificuldades, as mudanças foram para suprir isso. O Marquinhos joga nas três, vi que precisávamos de mais força ofensiva e, além disso, mobilidade para a bola circular. Achei que com o Giovanni seria melhor, Romero na direita vai melhor, e com o Luciano na frente. No primeiro tempo, tudo aconteceu", justificou-se o comandante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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