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Jogadores do Corinthians ignoram protesto e culpam expulsão por apatia

27 ago 2016 - 18h44
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Ao final da partida contra a Ponte Preta, os jogadores do Corinthians se reuniram no gramado, liderados pelos volantes Cristian e Elias, e caminharam juntos em direção aos vestiários do Moisés Lucarelli. Naquele momento, a torcida visitante protestava enfurecidamente contra a equipe que fora derrotada por 2 a 0 na tarde deste sábado, com uma atuação bastante apática.

"Não quero falar sobre isso. Só sobre o jogo", pediu o lateral direito Fagner, quando questionado sobre a ira do público visitante. Assim como os seus companheiros, ele, convocado pelo técnico Tite para defender a Seleção Brasileira, culpou o desempenho ruim à expulsão do zagueiro Balbuena, aos 18 minutos do primeiro tempo. "Ter que jogar por uma bola dificulta todo o planejamento da semana. A partir da expulsão, não conseguimos jogar. A Ponte tem uma equipe qualificada e fez o resultado."

Ex-jogador da Ponte Preta e um dos mais cobrados pelos torcedores do Corinthians, ainda mais irritados com o presidente Roberto de Andrade e com o diretor de futebol Eduardo Ferreira, Elias acompanhou o discurso de Fagner. "A gente não quer perder, mas é preciso analisar a partida. Jogar aqui é difícil, ainda mais com um a menos. Temos que levantar a cabeça", afirmou.

Outro atleta com passagem pela Ponte, o lateral esquerdo Uendel preferiu já começar a projetar a partida contra o Fluminense, na quarta-feira, em Edson Passos, a primeira do Corinthians pela Copa do Brasil. "Será uma final para nós. Confiamos muito que podemos fazer um bom campeonato", disse. "Hoje, foi um jogo bem atípico. É difícil jogar assim, com um a menos desde o início. Faz muita diferença. Apostamos nas bolas longas, e não deu certo. Devemos lamentar e caprichar, porque temos um jogo importante pela frente", repetiu.

Será preciso caprichar bastante, de fato. Ainda que a expulsão de Balbuena seja levada em consideração, o Corinthians teve um desempenho pífio em Campinas. "É pouco", reconheceu Fagner, recordando que a primeira finalização corintiana diante da Ponte ocorreu já nos minutos finais de partida. "Como falei, a nossa equipe não conseguiu criar. Tínhamos uma estratégia definida. Quando você perde um atleta, tem que remontar. Então, é hora de termos calma, paciência."

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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