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Copa do Brasil

Corintianos mudam de postura e protestam contra arbitragem

20 out 2016 - 00h23
(atualizado às 09h43)
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Agora comandados por Oswaldo de Oliveira, os jogadores do Corinthians deixaram de lado os discursos politicamente corretos que marcaram as passagens de Tite, Cristóvão Borges e Fábio Carille pelo comando da equipe. Eles estavam revoltados com o árbitro Wilton Pereira Sampaio após a derrota por 4 a 2 para o Cruzeiro, nesta quarta-feira, no Mineirão, que selou a eliminação da equipe na Copa do Brasil.

Oswaldo de Oliveira passa instruções para Marquinhos Gabriel durante Cruzeiro x Corinthians, pela Copa do Brasil
Oswaldo de Oliveira passa instruções para Marquinhos Gabriel durante Cruzeiro x Corinthians, pela Copa do Brasil
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

"Um gol deles (de Arrascaeta) saiu de uma falta que não existiu, houve um pênalti duvidoso (de Pedro Henrique sobre Arrascaeta, convertido por Ábila), e só tivemos quatro minutos de acréscimo para um jogo em que o Lucas e o Ábila caíram quantas vezes? Não aparecia nem bola para a gente bater lateral. É uma coisa para se pensar", protestou o lateral direito Fagner.

O meia Rodriguinho até tentou se policiar ao seguir a manifestação do companheiro. "É lógico. Não posso falar o que acho. Já falei algumas coisas, infelizmente, e vou esfriar a cabeça", disse o atleta, autor de um dos gols corintianos, explicando que temia uma punição no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Rodriguinho, no entanto, não se controlou. "O árbitro inverteu muitas faltas. O Sóbis matou um contra-ataque, chutou a bola para fora e nem cartão recebeu. O gol de falta não foi absolutamente nada. O jogador escorou normalmente, e ele deu a falta que resultou no gol. No lance do pênalti, não sei, sinceramente. Preciso rever", comentou.

Geralmente vibrante, Oswaldo de Oliveira estava mais calmo do que os seus comandados. Apesar de não ter visto pênalti no lance que culminou no segundo gol cruzeirense.

"Muitas vezes, esse tipo de pênalti não é marcado. É uma disputa de bola em que há um encontro entre os jogadores. Os atletas estavam muito mais próximos e tem mais argumentos do que eu para falar. Ainda não vi o lance com muitos detalhes, mas, de longe, pareceu só disputa corpo a corpo", opinou o técnico, abatido.

Oswaldo também minimizou a mudança de postura dos jogadores do Corinthians, antes acostumados a receber orientações para evitar reclamações. "Infelizmente, a gente compreende. Perdemos uma classificação de que estávamos muito perto, e os jogadores não gostam disso", concluiu o comandante, agora com uma vitória e uma derrota em seu retorno ao clube paulistano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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