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Loss se anima com possível "décima", mas descarta ser "Rei de Copinhas"

20 jan 2017 - 07h20
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O técnico Osmar Loss está perto de chegar á sua quarta final de Copa São Paulo de Futebol Júnior consecutiva, todas pelo Corinthians. Além disso, pode levar o Alvinegro à sua décima conquista na competição, número emblemático e inédito em competições de grande porte nacional. Contente pelo retrospecto, ele já projeta a conquista, mas se nega a ser chamado de "Rei de Copinhas".

"Olha, falei esses dias, nem me atenho muito aos números. Fico feliz de poder ajudar o Corinthians em quatro competições e ir bem, mas Rei de Copinhas, não. Não fica bem, não (risos)", avaliou o treinador, sem esconder a empolgação de buscar "La Décima", expressão que ficou conhecida quando o Real Madrid buscou seu décimo título de Liga dos Campeões.

"É um número emblemático, 10, a camisa do craque, do melhor do mundo, Pelé, melhor da história. A gente busca o nosso título desse ano, se calhou de ser o décimo, ele fica ainda mais especial", observou, destacando algumas evoluções do clube com relação às campanhas de 2014, 2015 e 2016.

"A gente vem se reestruturando, fazendo um trabalho multidisciplinar, até transdisciplinar. Temos uma psicóloga para os garotos, poucos clubes fazem. Os atletas escrevem o que querem, é um trabalho que vem sendo feito para justamente nesses momentos, de dificuldade, manter a tranquilidade. E foi isso que eles fizeram hoje (quinta), mesmo quando o Flamengo foi melhor, mantiveram a tranquilidade", disse Loss.

Bastante cauteloso com as palavras para evitar a euforia dos seus comandados, o treinador corintiano fez questão de exaltar a capacidade do Juventus, rival da semifinal da competição, marcada para a mesma Arena Barueri, no domingo. Além do Moleque Travesso, o Timão sobrou no torneio ao lado do Paulista de Jundiaí e do Batatais, que fazem a outra semi.

"A responsabilidade do Corinthians é a mesma. Desde o primeiro jogo até o último. Se nós somos o único time de camisa e tradição, é mérito nosso. Não foi fácil. Pegamos Coritiba, Internacional, Flamengo, nada veio tranquilo. Temos de ter consciência de que tudo que a gente faz contra o Flamengo, Internacional, a gente tem que fazer contra o Juventus e qualquer outro adversário", assegurou, já ciente dos perigos tradicionais do time da Mooca.

"Vamos ficar muito espertos com travessura. É uma equipe perigosa, está com a confiança muito alta. Vamos precisar ter bastante cuidado", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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