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Clássico opõe desequilíbrios nos trabalhos de Ceni e Carille

26 mar 2017 - 10h22
(atualizado às 10h37)
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O Majestoso deste domingo, no Morumbi, pela penúltima rodada do Campeonato Paulista, opõe dois estilos de praticar futebol, que são refletidos nas diferentes convicções dos treinadores de São Paulo e Corinthians. Iniciando suas carreiras como técnicos, Rogério Ceni e Fábio Carille têm mostrado tal divergência nos resultados de suas respectivas equipes neste início de temporada.

Ceni e Carille, técnicos do São Paulo e Corinthians, respectivamente, são protagonistas do clássico deste domingo pelo Campeonato Paulista
Ceni e Carille, técnicos do São Paulo e Corinthians, respectivamente, são protagonistas do clássico deste domingo pelo Campeonato Paulista
Foto: Montagem/Divulgação/SPFC/Corinthians

Inspirado pelos treinadores Juan Carlos Osorio, técnico do São Paulo em 2015, e Jorge Sampaoli, com quem estagiou no ano passado, Ceni adotou métodos de treinos inovadores - conforme relato dos próprios jogadores - para adequar sua equipe ao que há de mais moderno no futebol.

Com apenas 16 jogos no currículo, o ex-goleiro vem reproduzindo no Tricolor o que mais ambiciona no futebol: a ofensividade. Passadas 10 rodadas, o São Paulo ostenta o melhor ataque do Campeonato Paulista, com 23 gols, e é o segundo time com mais finalizações certas (61), ficando atrás somente do Novorizontino (64).

Por outro lado, Rogério Ceni ainda não conseguiu encontrar um equilíbrio para a equipe, que tem no sistema defensivo o seu "calcanhar de Aquiles". Vulnerável, a zaga tricolor já sofreu 19 gols no Estadual e só não é pior que a do Linense, que já foi vazada 22 vezes.

"O Rogério Ceni está com dificuldades diferentes das minhas aqui", analisou Carille, que já pôde encarar o adversário durante a pré-temporada, na Copa Flórida, em duelo que terminou empatado sem gols, com vitória são-paulina na disputa por pênaltis.

"A parte ofensiva dele está bem resolvida e está sofrendo com a defensiva. A gente é ao contrário, estamos bem na defesa e buscando melhora no ataque. Os dois são os elencos que mais mudaram entre os grandes, então tem que ter inteligência e sabedoria para conseguir se estabelecer o quanto antes", avaliou o corintiano.

Até o momento, Carille pode ao menos dizer que ostenta um histórico um pouco melhor do que o adversário, com 8 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas, um aproveitamento de 66% dos pontos disputados contra 63% do adversário deste final de semana.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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