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Libertadores

E se o Corinthians for eliminado? Vandalismo não é temido

13 mai 2015 - 07h11
(atualizado às 07h43)
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O Corinthians foi eliminado na última vez em que jogou em Itaquera. Contra o Palmeiras, o público reconheceu o esforço de alguns atletas e os aplaudiu timidamente após a derrota nos pênaltis nas semifinais do Campeonato Paulista. O presidente Roberto de Andrade acredita que a reação não será tão oposta em caso de nova queda na noite desta quarta-feira, desta vez diante do paraguaio Guaraní, pela Copa Libertadores da América.

"Não tenho preocupação em relação a isso. O torcedor está um pouco mais maduro, apesar do episódio que aconteceu no Ceará (houve confusão no Castelão na final do Campeonato Cearense). Não comparo com a torcida corintiana, de forma alguma", comentou o mandatário.

Roberto de Andrade "exalou" confiança na véspera do jogo contra o Guaraní-PAR
Roberto de Andrade "exalou" confiança na véspera do jogo contra o Guaraní-PAR
Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press

O temor seria principalmente em relação à configuração do estádio de Itaquera, que não possui alambrados separando as arquibancadas do gramado. Em 2006, a torcida do Corinthians entrou em conflito com policiais militares na tentativa de invadir o campo do Pacaembu em meio à eliminação diante do River Plate, da Argentina.

Para Roberto de Andrade, existe a certeza de que o cenário de violência e vandalismo não irá se repetir em Itaquera por um motivo simples: "o resultado será favorável ao Corinthians. Haverá festa, com todo mundo pulando".

Torcida apoiou o Corinthians no treino desta terça-feira. Será assim em caso de eliminação na Libertadores?
Torcida apoiou o Corinthians no treino desta terça-feira. Será assim em caso de eliminação na Libertadores?
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians / Divulgação

A confiança de que o Corinthians conseguirá reverter a vantagem de 2 a 0 do Guaraní fez o presidente minimizar também a influência que uma queda teria nas negociações com os atacantes Paolo Guerrero e Emerson. O peruano possui contrato válido até 15 de julho, enquanto o vínculo do Sheik expirará no dia 31 do mesmo mês.

"Não vai mudar nada. Independentemente do que acontecer, o planejamento do Corinthians está feito. Caso a gente siga na Libertadores, a tendência é fortalecer ainda mais o time", avisou Roberto de Andrade, que enfrenta problemas financeiros para administrar o clube. A diretoria ainda não quitou direitos de imagem atrasados de boa parte do elenco.

O técnico Tite tem a missão de comandar a virada corintiana em Itaquera
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Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians / Divulgação
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