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Após "melhor ano", Rodriguinho cogita deixar Corinthians

8 dez 2016 - 12h42
(atualizado às 13h01)
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Foto: Luis Moura/WPP / Gazeta Press

O meia Rodriguinho é um dos poucos jogadores do Corinthians na atual temporada que conseguiu receber mais elogios do que críticas, tudo isso um ano após ser motivo de temor quando entrava em campo para substituir Elias, na fase decisiva do Brasileiro de 2015. Contente pela evolução, o armador disse que sempre esperou pelo momento que vive agora, mas não assegurou a continuidade dele para 2017.

"É normal. Quem está bem tem interesse de outros clubes. Mas estou focado em terminar o ano bem e conquistar objetivos. O que for bom para mim e para o Corinthians, vamos sentar e conversar. Mas meu objetivo é cumprir meu contrato até o fim de 2017", afirmou o jogador, que recebeu sondagens da Turquia no meio do ano, mas foi mantido no elenco pela diretoria. Com o bom desempenho, porém, novas ofertas devem aparecer entre dezembro e janeiro. Ele tem 50% dos seus direitos vinculados ao Timão, 40% ao Capivariano e outros 10% ao América-MG

Ciente dessa possibilidade, Rodriguinho lamenta o fato de não ter conseguido conquistar um título como protagonista do Alvinegro em 2016, algo que ele considerava palpável. Uma forma de amenizar os maus resultados e a campanha errante, porém, seria derrotar o Cruzeiro no próximo domingo, às 17h (de Brasília), no Mineirão, em jogo válido pela 38ª rodada da competição. Caso isso aconteça e Atlético-PR ou Botafogo não vençam suas partidas, a equipe se classificará para Libertadores do ano que vem.

"Realmente foi um ano bem difícil, complicado, muitas mudanças, altos e baixos. Não era o que a gente queria, queríamos estar numa situação bem melhor. Mas depende desse último jogo, estamos focados nisso e vamos em buscar dos nossos objetivos", analisou, refutando a possibilidade da sua melhora individual ter sido algo repentino.

"Só se foi rápido para vocês (jornalistas). O que eu trabalhei para chegar aqui (risos). Esperei por esse momento de ter a confiança de todos, demonstrar que eu tenho uma importância grande aqui. Queria estar numa situação bem melhor, queria estar comemorando um título, mas nem sempre a gente pode ser campeão. Tem 20 outras equipes também", continuou o armador, que apontou o assédio do torcedor como o que mais aumentou nos últimos tempos.

"Eu fico feliz de ter ese reconhecimento, poder audar com gols, passes, boas atuações. Ficaria muito mais feliz se a gente tivesse uma condição melhor. Seria um ano excepcional, mas futebol é assm. É um esporte coletivo que a gente tem que estar brigando para as coisas darem certo. Poderia ser bem melhor, mas fico feliz de ter um ano legal", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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