PUBLICIDADE

Libertadores

Tite alerta time para perigo emocional de jogo sem torcida

2 mar 2015 - 12h59
(atualizado às 15h22)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Tite em ação no treino do Corinthians desta segunda-feira</p>
Tite em ação no treino do Corinthians desta segunda-feira
Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Tite não acredita que o Corinthians terá vantagem por enfrentar o San Lorenzo com os portões do Nuevo Gasómetro fechados - o clube argentino precisará cumprir punição imposta pela Conmebol. Para valorizar as dificuldades da partida de quarta-feira, o técnico externou preocupação até com a possibilidade dos jogadores se deixarem levar pela calmaria das arquibancadas vazias.

"A atenção em um jogo como esse é fora do padrão. Você não tem aquela atmosfera de uma partida normal. O atleta precisa ser mentalmente forte nessa circunstância. Quando ele consegue eliminar as variáveis de fora do campo, fica mais perto de ter um bom desempenho", comentou.

O Corinthians de 2015 tem se mostrado forte emocionalmente. Para o treinador, o veterano Danilo - que substituirá o suspenso centroavante peruano Paolo Guerrero outra vez - é um exemplo de maturidade no elenco. "Falar isso dele é até redundante", sorriu.

Tite e Danilo estavam no Pacaembu quando o Corinthians enfrentou o Millonarios, da Colômbia, diante de apenas quatro torcedores. O clube cumpria punição pela morte do jovem boliviano Kevin Espada e apenas quem recorreu à Justiça conseguiu entrar no estádio naquela ocasião.

Tite reprova Love contra Mogi Mirim, mas confia em evolucão:

"Jogamos contra o Millonarios sem torcida. Imagino que a crônica esportiva de lá também tenha dito para eles que essa era uma boa condição. E não foi. Nós ganhamos. Então, não existe facilidade", argumentou Tite.

Para finalmente concluir o discurso, o técnico se lembrou também dos tempos de jogador. "Em uma partida de Campeonato Brasileiro, contra o Bahia, diziam que haveria 90 mil pessoas na Fonte Nova, que aquilo lá seria um caldeirão. Aí, um amigo meu falou que ninguém poderia tocar na bola, que a decisão era tomada em campo. Moral da história: torcida influencia, mas o determinante está no gramado", apontou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade