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Vascaíno em 2012, Cristóvão quer papo com Cássio: "Mudou a história"

20 jun 2016 - 18h21
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O corintiano se lembra da temporada 2012 como uma das mais gloriosas da sua história, ano em que conseguiu o sonhado título da Copa Libertadores da América e fechou com a conquista do Mundial de Clubes. No caminho, porém, deixou uma lembrança ruim justamente para Cristóvão Borges, novo técnico do clube, eliminado pelo Alvinegro nas quartas de final do torneio continental.

Apresentado nesta segunda, ele foi questionado sobre um lance marcante da disputa entre o Vasco, então seu clube, e o Timão, pelas quartas de final da Libertadores. Após empate por 0 a 0 no Rio, os times mantinham o placar sem gols no Pacaembu quando, no começo do segundo tempo, Diego Souza roubou uma bola do lateral direito Alessandro, avançou livre desde o campo de defesa e, cara a cara com o goleiro Cássio, tocou de chapa, no canto direito.

O arqueiro corintiano, porém, pegou a bola com a ponta dos dedos e mandou para escanteio, dando aos anfitriões a segurança para, aos 42 minutos, buscarem o gol do triunfo com o volante Paulinho, explodindo em festa os presentes ao estádio municipal paulistano. Do banco, Cristóvão pôde apenas lamentar à época, mas agora já sabe o que vai fazer.

"Ainda não tive a oportunidade de conversar com o Cássio sobre isso, mas quero muito falar… (risos)", comentou o treinador, arrancando risos do próprio Alessandro, hoje gerente de futebol do clube, que estava sentado ao seu lado. Antes de responder, Cristóvão até brincou: "Quer que o Alessandro responda?". "Eu acho que isso aí é provocação, professor", rebateu o capitão daquele time campeão.

Mais sério após a brincadeira inicial, o novo comandante corintiano assegura que aquele foi o teste mais difícil para os comandados de Tite. Depois, o Alvinegro superou Santos, na semi, e Boca Juniors, na decisão, para erguer a taça. "Aquilo ali mudou a história. Naquele momento, no Brasil, nós éramos o único time que encarava o Corinthians daquela maneira, de igual para igual. E quase ganhamos", observou.

O seu antecessor, aliás, também foi um dos tópicos abordados por Cristóvão na apresentação. Depois de assistir junto com o novo técnico da Seleção ao triunfo do Timão sobre o Botafogo, por 3 a 1, no domingo, em Itaquera, ele relatou qual foi o teor da conversa com o multi-campeão em um dos camarotes do local.

"Não deu tempo para muita coisa, não, mas ele sempre tem algo a dizer, me desejou só coisa boa. Como não seria nenhuma surpresa do Tite. Nos encontros que nós tivemos, sempre foi assim. Ele até brincou que ele tinha tirado de mim a Libertadores e agora ele estava me entregando de volta (risos). Vindo dele, com aquela energia boa, me deixou animado", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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