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Campeonato Paranaense

Advogado da Federação aponta o Atlético-PR como culpado por clássico adiado

20 fev 2017 - 12h41
(atualizado às 12h41)
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A polêmica deste domingo ficou por conta do clássico entre Atlético-PR e Coritiba - e a bola nem chegou a rolar. Após a briga com a Federação Paranaense por falta de acordo na transmissão da partida pelo Youtube, ambos os clubes atacaram a entidade máxima de futebol do estado. Nesta segunda-feira, quem se defendeu foi a Federação, por meio de seu advogado.

"Eu acho um grande desrespeito com os torcedores que estavam no estádio, que se descolaram para assistir ao jogo. Mas a culpa, a responsabilidade, é toda do Atlético-PR. A Federação encaminha em todos os jogos oficiais do Campeonato Paranaense seus delegados e observadores, e esta equipe foi barrada por eles. O Atlético-PR, segundo o relatório, conseguiu colocar estes jornalistas não credenciados por outra porta. Verificado isto, foi imediatamente um aviso à arbitragem, e ela solicitou que estes profissionais fossem retirados do campo", explicou Emerson Fukushima, em entrevista à Fox Sports.

O ex-presidente do Furacão e atual presidente do conselho deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, opôs-se ao suposto monopólio que diz ter no futebol, além de aproveitar para encorajar outras equipes a fazerem o mesmo. A atitude, inclusive, foi elogiada por Paulo Autuori, que falou com a imprensa após a confusão. O advogado tentou esclarecer o caso.

"O regulamento tem que ser cumprido, as regras têm que ser cumpridas. Não há possibilidade, no nosso entendimento, de se criar um 'jeitinho brasileiro' para deixar entrar. A regra é igual para todos os clubes", afirmou.

Fukushima, ainda, garantiu não ser a transmissão pela web, via Youtube, o problema do jogo. O advogado fez questão de reiterar que a culpa foi toda do clube mandante, pois os profissionais que fariam a transmissão não estavam credenciados.

"Em momento algum foi dito que não poderia ser transmitido pela web. Era só uma questão de 'corpo estranho' dentro de campo. Porque se durante a partida o árbitro verificar que há pessoas estranhas dentro do campo, ele automaticamente suspende a partida, para o cronômetro para tirar esta pessoa, como quando há uma invasão em campo", disse.

No final da entrevista, o advogado defendeu a Federação Paranaense a partir da regra de credenciamento, pela qual, segundo ele, o Furacão tentou violar.

"Houve uma intransigência por parte do Atlético-PR porque eles queriam violar a regra. Todos os clubes do Campeonato Paranaense têm que pedir [o credenciamento]. Com todo respeito, também acho um absurdo, mas a responsabilidade total é do Atlético-PR", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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