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Bento vê derrota injusta e admite influência dos desfalques

16 jun 2016 - 01h00
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O Cruzeiro mais uma vez decepcionou em casa, mas, para o técnico Paulo Bento, a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, nesta quarta-feira, no Mineirão, não traduziu o panorama completo da partida. De acordo com o treinador, o time celeste foi superior ao rival, especialmente no segundo tempo, porém, assim como em outras partidas, não conseguiu ter a mesma eficácia ofensiva apresentada pelo adversário.

"Creio que, em primeiro lugar, se for falar pelo resultado, não me parece um resultado justo pelo desenrolar dos 90 minutos. Na primeira parte, começamos melhor, essencialmente nos 20 primeiros minutos, depois tivemos um momento, entre os 20 e 35 minutos, que o Flamengo esteve melhor, conseguiu controlar o jogo. Depois, no final da primeira parte, em que poderíamos controlar melhor, acabamos por conceder um escanteio sem necessidade. Desse escanteio, se originou o primeiro e único gol da partida", analisou.

"Depois, creio que tivemos uma segunda parte que fomos mais dominadores. Praticamente, tirando um erro num recuo de bola, o Flamengo não chegou uma vez ao nosso gol, exceção aos minutos finais quando já estávamos desorganizados. Mas creio que, no cômputo geral, não fomos, de maneira nenhuma, inferiores ao adversário e que acabamos por ser penalizados novamente por sofrer o gol do adversário, praticamente na única situação que tiveram, e que nós, mesmo tendo algumas situações, não conseguimos ser eficazes", acrescentou.

Com cinco desfalques em campo, sendo três deles na defesa, o técnico português reconheceu o peso das ausências no desempenho da equipe, tendo em vista a qualidade do Flamengo, fator este salientado pelo treinador. Para Bento, os jogadores escolhidos para compor o sistema defensivo até deram conta do recado, contudo, no ataque, o resultado não foi o mesmo, principalmente pelo fato do meia Elber, lesionado, ter ficado de fora da partida.

"Creio que foi a melhor equipe que enfrentamos até agora. Creio que num setor, como é o defensivo, ter três ausências em relação ao último jogo, naturalmente pelo tempo que há para trabalhar, pesaram um pouco. Mas creio ao mesmo tempo que os três jogadores que jogaram acabaram por corresponder e corresponderam da melhor maneira, sendo três jogadores muito jovens, que necessitam ter algum carinho, paciência, para que possam evoluir", avaliou.

"Nas outras ausências, no caso de Romero e Elber, que tem sido um jogador extremamente importante, um jogador que desequilibra em ações ofensivas, pela velocidade que tem para criar desequilíbrios nos últimos metros do campo, reconheço que nos faltou essa capacidade de desequilibrar nos últimos metros", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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