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Perto do retorno, Dedé entende cobranças, mas desabafa: "Sempre dei a vida"

21 jul 2016 - 14h22
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Fora de combate desde o dia 1º de maio, quando teve constatada uma fratura na patela do joelho direito, o zagueiro Dedé já vislumbra um retorno próximo aos gramados. Liberado para fazer trabalhos junto à preparação física na última segunda-feira, o defensor ressaltou a boa evolução na recuperação e, apesar de compreender as cobranças dos torcedores, falou em tom de desabafo sobre o longo período vivido no departamento médico.

"Comecei a preparação física e estou próximo do retorno. Cada dia mais empolgado com meu ganho de força. A minhas dores estão sumindo. É assim mesmo, cobrança demais em cima da gente, ainda mais numa situação dessa que estamos vivendo no Cruzeiro. Entendo o torcedor me cobrar', afirmou o zagueiro, em entrevista aos canais Fox Sports.

"Meu dia a dia é muito tenso, muito difícil, não só na cabeça, mas em questão de tratamento. Torcedor ainda não sabe o que a gente passa, o que eu vivo no Cruzeiro. Todos os jogos no Mineirão, estou presente pelo fato de ter a consciência de que isso é meu trabalho. Já que não posso estar em campo, tenho que estar aqui pelo menos passando minha vibração, que acho que os jogadores sentem isso de mim. Fico nessa, de ficar ansioso para voltar, de querer melhorar logo", completou.

Apesar de ver o retorno próximo, Dedé evitou projetar uma data para voltar a atuar. Cauteloso, o zagueiro diz que pretende voltar apenas quando estiver em forma, uma vez que, antes mesmo de fraturar a patela, já havia ficado um longo tempo parado devido a uma cirurgia no joelho direito, realizada no ano passado.

"Não posso, e os médicos também têm isso na cabeça e já explicaram. Não posso colocar uma data prevista, é questão de a dor ir diminuindo, eu ir ganhando força, cada dia melhor. Pode ser na semana que vem, como na outra ou na outra. É questão de melhoria mesmo, de estar bem para voltar. Vim de uma lesão grave, voltei a jogar, voltei até num bom estado. Quebrei a patela, teve um tempo grande para calcificar e a recuperação é lenta mesmo", destacou o camisa 26, que voltou a destacar o seu empenho por um retorno rápido aos gramados.

"Avisar para os torcedores cruzeirenses que sou apaixonado pelo clube, estou dando a vida, sempre dei, para que eu me recupere o mais rápido possível para que eu possa ajudar, porque a pior coisa para o jogador é ficar na torcida, querendo ajudar e não poder. Mas estou sentindo que está próximo (o retorno)", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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