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Pressionado, Paulo Bento evita comentar sobre situação no cargo

17 jul 2016 - 20h22
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O Cruzeiro acumulou, neste domingo, o quarto jogo consecutivo sem vitória no Brasileirão, após perder por 2 a 0 para o Fluminense, na cidade de Mesquita, no Rio de Janeiro. Mais do que o resultado, chamou a atenção a fraca atuação da equipe celeste, que mostrou pouca contundência ofensiva e fragilidades defensivas ao longo da partida.

Somadas, a derrota e a exibição ruim devolveram o Cruzeiro à zona de rebaixamento e aumentaram a pressão sobre o técnico Paulo Bento, que preferiu não comentar sobre a sua situação no cargo, voltando as suas atenções para a análise do revés para o Fluminense.

"Perdemos por 2 a 0 e estamos numa situação não muito boa. Perguntar sobre a minha situação acho que não é o mais importante. A situação do Cruzeiro sim. Não é boa e não é agradável. Dentro das dificuldades que esperávamos ter, não esperávamos tantas. A verdade é que estamos onde estamos pelos erros que temos cometido. Não fizemos aquilo que tínhamos planejado e sofremos dois gols de bola parada no primeiro tempo. Jogamos com muito pouca intensidade e agressividade, essencialmente em termos defensivos", avaliou.

"No segundo tempo, entramos um pouco diferente. Tivemos algumas situações para reduzir a desvantagem e não conseguimos. Depois, o jogo entrou em uma dinâmica em que não foi bem jogado e que não houve muitas oportunidades para ambos os lados. Creio que acabamos por perder mais uma vez por aquilo que concedemos e oferecemos ao adversário nos 45 primeiros minutos, que o adversário soube aproveitar", completou.

Desconfortável com o momento complicado vivido pelo clube no Brasileirão, Bento admitiu que tinha ciência dos desafios inerentes ao fato de assumir o Cruzeiro com a competição em andamento, mas salientou que não esperava viver uma situação tão difícil como a que o clube passa atualmente.

"Não imaginava. Imaginava que ia sentir dificuldades, porque sabia que não seria fácil apanhar o trem em andamento, com o campeonato já iniciado, com muito pouco tempo de trabalho, com algumas situações que teríamos feito de maneira diferente. Tudo isso eu sabia. Faltaria com a verdade se dissesse que esperava estar na posição em que estamos e que estivesse a sentir tantas dificuldades", destacou.

"Nossa preocupação é com nossa equipe, com aquilo que não estamos a fazer bem e como mudar esta irregularidade que temos apresentado ao longo deste tempo. Com isso, mudar os resultados, a situação da equipe e sair desta zona o mais rápido possível", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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