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Brasil chega à 60ª medalha no Rio 2016, mas volta a cair no ranking

16 set 2016 - 23h36
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O antepenúltimo dia dos Jogos Paralímpicos de 2016 significou para o Brasil mais uma queda no ranking de medalhas, mas também a conquista de um feito histórico. Nesta sexta-feira, a equipe nacional somou mais sete láureas e alcançou a marca de 60 pódios nesta edição do evento.

No entanto, a marca não foi o suficiente para evitar a queda do País do sétimo para o oitavo lugar no quadro de medalhas, sendo superado pela Holanda. O Brasil ocupou a quinta posição durante boa parte da competição, mas perdera dois postos na última quinta-feira. Agora, os anfitriões contabilizam 12 de ouro, 25 de prata e 23 de bronze.

A primeira conquista veio no início da tarde, com uma dobradinha brasileira no salto em distância T11 - para cegos totais. Com a marca de 4,98m, Silvânia Costa foi a melhor da prova e subiu ao lugar mais alto do pódio, que contou com a presença da compatriota Lorena Spoladore, bronze ao saltar 4,71m.

Horas depois, a Seleção masculina de futebol de 7 derrotou a Holanda por 3 a 1, pela disputa do bronze, com todos os gols sendo marcados por Leandrinho. Foi a terceira medalha paralímpica do Brasil na modalidade.

Ainda pelos esportes coletivos, o time nacional masculino de golbom superou a Suécia em uma emocionante partida valendo o terceiro lugar do torneio. Após sair perdendo por 4 a 0, os mandantes foram buscar o empate e decretaram a vitória somente na "morte súbita": 6 a 5. Vice-campeão em Londres 2012, o Brasil consegue a segunda medalha consecutiva na modalidade na história dos Jogos.

No hipismo, Sergio Oliva conquistara seu segundo bronze no Rio 2016. Montando Coco Chanel, ele ficou em terceiro lugar no estilo livre ao somar 75.150 pontos. Foi a segunda medalha do hipismo brasileiro na história das Paralimpíadas. A primeira delas veio também com Oliva, que faturara o bronze no adestramento individual misto grau IA (atletas com limitações nos quatro membros e no tronco), na última quinta-feira.

Já na parte noturna, a velocista Terezinha Guilhermina somou sua segunda medalha nos Jogos ao terminar a final dos 400m T11 em terceiro lugar. Isso antes do nadador Daniel Dias conquistar o ouro e o tricampeonato paraolímpicos dos 50m costas S5.

O pódio de Dias significou a 60ª medalha para o Brasil no Rio 2016. Já é a edição em que o País mais conquistou pódios nas Paralimpíadas. No entanto, adotando o critério do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), a campanha do time nacional fica aquém da de Londres 2012, quando somou 21 ouros, nove a mais que o número atual.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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