Brasil é dominante e fatura título do Sul-Americano de natação

Neste domingo, foi encerrada a 43ª edição do Campeonato Sul-Americano de natação e o Brasil foi o grande campeão do torneio. Com 26 atletas na delegação, o país foi o melhor tanto no masculino quanto no feminino, e garantiu lugar no posto mais alto do pódio. No total, a Seleção conquistou 41 medalhas, sendo 18 de ouro, […]

Camila Del Manto Bomtempo

4 abr 2016 - 14h20

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Neste domingo, foi encerrada a 43ª edição do Campeonato Sul-Americano de natação e o Brasil foi o grande campeão do torneio. Com 26 atletas na delegação, o país foi o melhor tanto no masculino quanto no feminino, e garantiu lugar no posto mais alto do pódio.

No total, a Seleção conquistou 41 medalhas, sendo 18 de ouro, 13 de prata e dez de bronze. Com 449 pontos, o Brasil ficou à frente da Argentina, com 417, e da Venezuela, com 287,50.

O coordenador técnico da seleção masculina, Alberto Silva, destacou a ampla hegemonia que o país tem na competição, e exaltou o feito. Os meninos alcançaram 201,50 pontos e foram os melhores, seguidos pela Venezuela, com 184, e pela Argentina, com 165.

“Cumprimos o nosso papel. Todos aqui queriam vencer e não perder a hegemonia, que já dura mais de trinta anos. Foi uma conquista a ser ressaltada e a obtivemos com resultados interessantes”, afirmou Silva.

Já o coordenador técnico da seleção feminina, Fernando Vanzella, exaltou a importância de uma competição como essa. As meninas somaram 229,50 pontos. Argentina, com 220, e Colômbia, com 99 pontos, terminaram logo atrás.

“Independente de adversários fortes, foi de fundamental importância a busca pelo algo a mais, em cada etapa. Foi importante ver que as meninas brasileiras estão se impondo e aproveitando as oportunidades. O saldo do torneio é “super positivo” e nos deixa cada vez mais confiantes para os resultados dos próximos meses”, declarou Vanzella.

Além do resultado ser expressivo, uma vez que o Brasil foi o grande campeão, o torneio foi a última chance para se preparar para a última seletiva olímpica. O Troféu Maria Lenk, entre os dias 15 e 20 de abril, definirá as últimas vagas. Alberto Silva acredita que os atletas tiraram proveito de acordo com suas necessidades.

“Por ser seletiva, cada atleta usou a competição da melhor maneira possível, dentro de seus planejamentos. Alguns já apresentaram bons tempos no papel, enquanto outros optaram por maior número de oportunidade, de fazer tiros fortes, mas a avaliação geral é positiva, bem satisfatória”, finalizou Silva.