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Esportes Aquáticos

China garante que vai investigar caso de nadadora flagrada no doping no Rio

19 ago 2016 - 11h17
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A Associação Chinesa de Natação anunciou nesta sexta-feira que vai investigar o caso de doping da nadadora Chen Xinyi, que testou positivo para substâncias proibidas nos Jogos Olímpicos do Rio, e garantiu que, assim que o caso for esclarecido, os responsáveis serão punidos.

A nadadora de 18 anos testou positivo para substância diurética hidroclorotiazida, após a disputa da final dos 100 metros borboleta, no dia 7 de agosto, na qual chegou em quarto lugar.

Segundo um comunicado reproduzido pela imprensa oficial do país asiático, a federação chinesa afirmou que iniciará "uma investigação completa a fim de esclarecer os fatos e buscar a verdade", e reafirmou a "tolerância zero" da China em relação ao doping.

"Embora tenhamos progredido na luta contra as drogas que melhoram o rendimento, este caso serve para nos advertir que o antidoping é uma tarefa complicada e enorme, que necessita de muito tempo e esforços constantes", diz o comunicado.

A federação também lembrou que realiza 15 mil testes antidoping anuais, e que só em 0,2% dos casos houve testes positivos.

Chen Xinyi fez parte do quarteto que no ano passado conquistou a medalha de ouro para a China no 4x100 medley do Mundial de Kazan, na Rússia, e um ano antes conseguiu outras três vitórias nos Jogos Asiáticos de Incheon, na Coreia do Sul.

A natação chinesa costuma ser alvo frequente de acusações de consumo de substâncias proibidas, uma herança dos vários escândalos que os nadadores do país protagonizaram nos anos 1990.

EFE   
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