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Esportes Aquáticos

Brasileiras do nado sincronizado celebram estreia em equipes

18 ago 2016 - 15h14
(atualizado às 15h21)
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As brasileiras comemoraram a apresentação feita nesta quinta-feira na rotina técnica do nado sincronizado, que apesar de ter significado o sexto lugar entre as oito equipes na disputa marcou a estreia do país na prova em conjunto nos Jogos Olímpicos.

"A gente conseguiu a competir bem leve, bem concentradas. A gente veio treinando esses anos para ter a nossa melhor nadada aqui nas Olimpíadas, o objetivo também era estar o mais perto possível dos melhores do mundo. Acho que conseguimos alcançar esse objetivo. Foi a nossa maior nota nessa coreografia, é a evolução do nosso trabalho", analisou Eduarda Minucci, uma das integrantes da equipe.

Apresentação da equipe brasileira de nado sincronizado, na Rio 2016
Apresentação da equipe brasileira de nado sincronizado, na Rio 2016
Foto: EFE

O Brasil foi o primeiro a se apresentar no dia e foi avaliado em 84.7985 pontos. A Rússia foi a melhor colocada, com 97.0106, seguida por China (95.6174), em segundo, e Japão (93.7723), em terceiro. Na sexta-feira, as equipes disputarão a prova de rotina livre, que terá os resultados somados aos da rotina técnica para a pontuação final.

De acordo com Eduarda, o apoio da torcida pôde ser sentido mesmo quando as atletas estavam debaixo d'água, e o objetivo da próxima disputa será representar a energia do povo brasileiro na piscina.

"Amanhã a gente tem como tema da coreografia o Carnaval, inclusive com a voz da Ivete (Sangalo), e vamos mostrar toda a energia do público brasileiro dentro d'água. Todas sorrimos debaixo d'água porque a energia (da torcida) estava muito positiva", comentou.

Na contagem regressiva para se aposentar como atleta, Lara Teixeira, de 28 anos e capitã da equipe, havia se afastado das piscinas em 2012 e voltou à atividade só para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Com participações em Pequim 2008 e Londres 2012 no currículo, a veterana disse que pôde passar alguns conselhos importantes às atletas mais novas antes da prova.

"Fazer com que elas se sintam muito poderosas, é isso que precisamos sentir nas Olimpíadas. Até chegar na nadada é preciso acalmar a adrenalina, a gente tinha uma preocupação muito grande de o público nos atrapalhar, e reconheci vários rostos na arquibancada. No treino eu falava que, no palco das Olimpíadas, é preciso ter postura e olhar para o juiz, mostrando que você foi merecedora de estar aqui e de ser uma atleta olímpica", afirmou.

EFE   
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