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Esportes Aquáticos

Ex-técnico crê em classificação de “imprescindível” Cielo ao Rio

Maior nome da natação brasileira, Cesar Cielo tem a partir desta sexta-feira sua última chance de se classificar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O atleta paulista participa do Troféu Maria Lenk, última seletiva nacional, ainda sem índice para os 50m livre. Nada que preocupe seu ex-treinador e técnico da seleção nacional, Alberto Silva, […]

12 abr 2016 - 14h24
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Maior nome da natação brasileira, Cesar Cielo tem a partir desta sexta-feira sua última chance de se classificar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O atleta paulista participa do Troféu Maria Lenk, última seletiva nacional, ainda sem índice para os 50m livre. Nada que preocupe seu ex-treinador e técnico da seleção nacional, Alberto Silva, que acredita na classificação do atleta a quem considera imprescindível na delegação.

O Maria Lenk, disputado entre 15 e 20 de abril no Rio de Janeiro, é a segunda e última seletiva de atletas brasileiros para as Olimpíadas de 2016 e servirá como evento-teste da natação, já que ocorre no Parque Aquático Olímpico. Para se classificar aos Jogos, Cielo precisa não só superar o índice estabelecido pela Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA) de 22s27, mas ter uma das duas melhores marcas na prova.

Na primeira seletiva olímpica, em dezembro na cidade catarinense de Palhoça, cinco brasileiros nadaram abaixo do índice: Bruno Fratus, com 21s50, Ítalo Duarte, com 22s08, Marcelo Chierighini, com 22s17, Matheus Santana, com 22s17, e Henrique Martins, com 22s25.

“Eu vejo o Cesar nos 50m livre. Ele vai nadar para 21s e ficar com a vaga.”, disse Albertinho. “É imprescindível a participação dele por tudo que ele representa para a natação do Brasil e o público. Este ano ele está em grande forma fisicamente, vem fazendo treinos muito bons”, avaliou.

A expectativa pelo desempenho de Cielo no Maria Lenk cresceu pelos problemas enfrentados pelo brasileiros nos últimos campeonatos de que participou. Alegando dores no ombro, ele abandonou a delegação nacional no Mundial de Kazan em agosto do ano passado. Voltou a nadar na seletiva olímpica em dezembro, mas também desistiu da competição antes do término.

As decepções fizeram o brasileiro trocar de técnico uma vez mais na carreira. Antes trabalhando com Arilson Silva no País, retomou a parceria com Scott Goodrich nos Estados Unidos. Foi sob o comando do norte-americano que o brasileiro conquistou as medalhas de ouro dos 50m livre e borboleta no Mundial de 2013, meses depois de operar os dois joelhos.

“Ele está treinando em um lugar que ele conhece e o Scott também o conhece bem. É um cara que bate de frente quando acha que alguma coisa está errada e já conduziu o Cesar, em um momento difícil, a duas medalhas de ouro no Mundial de 2013”. ponderou Albertinho.

Foi exatamente o início do trabalho do nadador com Goodrich que marcou o estremecimento de sua relação com Albertinho, que foi técnico do grupo PRO 2016, criado por Cielo. O brasileiro abandonou a iniciativa depois de ter ficado no terceiro lugar dos 50m livre em Londres 2012. Ele defendia o ouro da prova e ainda o bronze dos 100m livre conquistados em Pequim 2008. Na prova mais longa, foi o sexto.

Desde a decepção na capital inglesa, Cielo abandonou a pretensão de competir internacional também nos 100m livre, em que ainda é o recordista mundial. Mesmo assim, Albertinho acredita que seu ex-pupilo tenha condições de fortalecer o revezamento 4x100m livre na briga por uma medalha nos Jogos.

“Acredito muito no potencial dele. Gostaria que viesse muito bem e ele está querendo nadar o revezamento do Brasil”, afirmou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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