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Esportes Aquáticos

Fim de patrocínio pode fazer CBDA levar apenas oito atletas ao Mundial

23 nov 2016 - 12h02
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A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos anda enfrentando uma série de problemas em seus bastidores nos últimos tempos. O mais recente é o risco da entidade não possuir verba suficiente para levar seus atletas ao Mundial de Budapeste, que acontece em julho do ano que vem.

Ainda sem uma definição se os Correios irão renovar o contrato de patrocínio para o próximo ano, a Cbda anunciou por meio de uma nota divulgada em seu site que apenas oito atletas irão à Hungria após uma reunião realizada na última segunda-feira.

O critério de escolha dos atletas que irão ao Mundial será baseado nos índices técnicos obtidos em duas competições nacionais: o Open de Palhoça, que começou nesta quarta-feira e vai até este sábado, e o Troféu Maria Lenk, programado para abril do ano que vem.

Caso os Correios não prossigam com o vínculo com a Cbda, haverá um corte drástico no número de atletas em comparação ao último Mundial, em 2015, em Kazan, na Rússia. Na ocasião, a delegação brasileira era composta por 25 atletas, sendo nove mulheres e 16 homens.

Além do corte de gastos, a Cbda vem sendo alvo de diversos escândalos recentes. Em setembro deste ano o presidente Coaracy Nunes Filho correu o risco de perder seu posto após o Ministério Público acusa-lo de fraudes em licitações para a compra de itens esportivos com recursos federais. Já no início de novembro foi anunciado que a Cbda iria suspender todos os torneios nacionais e salários de funcionários, decisão que foi alterada dias depois, quando foi divulgado que as competições de natação seriam mantidas no planejamento.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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