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Esportes Aquáticos

Gunnar Bentz também se desculpa pela história do falso assalto no Rio

20 ago 2016 - 00h19
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O nadador americano Gunnar Bentz, um dos quatro que denunciaram um falso assalto após uma festa no Rio de Janeiro, se desculpou nesta sexta-feira por seu comportamento embora garanta que não tenha falado sobre o assunto e apontou seu companheiro de equipe, Ryan Lochte, como o responsável pela confusão.

"Lamento que esta situação tenha desviado a atenção dos Jogos Olímpicos, que foram incrivelmente bem organizados pelo Brasil e seus cidadãos", disse Bentz, em comunicado divulgado pela Universidade da Geórgia, onde estuda e compete.

No último domingo, após uma festa, Bentz, Lochte e os também nadadores Jack Conger e Jimmy Feigen danificaram um posto de gasolina na Barra da Tijuca e tiveram uma pequena confusão com seguranças do estabelecimento, onde o quarteto, inicialmente, disse que se tratou de um assalto.

No entanto, a polícia abriu uma investigação por causa das versões desencontradas dos atletas e da divulgação do vídeo mostra a chegada dos nadadores à Vila Olímpica, horas depois do falso assalto, aparentando tranquilidade e com seus objetos pessoais.

Em seu comunicado, Bentz garantiu que ele foi considerado "testemunha" do caso e nunca como "suspeito".

"Nunca diz um falso testemunho a ninguém", garantiu o nadador, de 20 anos.

Além disso, o jovem nadador afirmou apontou Ryan Lochte, dono de 12 medalhas olímpicas e que tornou público a história do falso assalto, como o responsável pelos incidentes no posto de gasolina.

"Não tenho certeza do porquê, mas enquanto estávamos lá, Ryan atirou no chão uma placa de publicidade que estava presa em uma parede de tijolo", disse Bentz, quem também afirmou que Lochte "gritou com os seguranças" e que "teve uma quente discussão com eles, embora nunca houve contato físico".

Lochte também se desculpou hoje através de um comunicado: "Quero pedir desculpas pelo meu comportamento no fim de semana passado, por não ser mais cuidadoso e sincero em minha descrição dos fatos".

EFE   
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