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Esportes Aquáticos

Isaquias: medalha de prata de um diamante bem lapidado

16 ago 2016 - 11h28
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É na hora da vitória que se pode reconhecer quem sabe ser agradecido. E Isaquías Queiroz mostrou que, mesmo com a medalha de prata no peito, sabe reconhecer a importância de quem trabalha com ele. “Podem falar que eu tenho talento, que isso, aquilo. Mas sem um bom cara para lapidar o diamante não chegaria ao ponto certo” disse em referência ao técnico Jesus Morlan.

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou nesta terça-feira a primeira medalha da modalidade em Jogos Olímpicos
O canoísta Isaquias Queiroz conquistou nesta terça-feira a primeira medalha da modalidade em Jogos Olímpicos
Foto: Getty Images

Contratado pelo Comitê Olímpico do Brasil em 2013, o treinador deu nova cara à canoagem brasileira: “Em 2012 eu tinha sumido do mapa da canoagem brasileira. Em 2013 o COB trouxe Jesus Morlan e os resultados melhoraram muito. Sem ele eu não tinha ganho essa medalha. O cara tem cabeça, sabe o que faz. No mundial do ano passado, muita gente questionou a prova que eu competi, mas ele provou que sabe o que faz. E mais que um treinador, é um pai para mim”, disse Isaquías.

O canoísta brasileiro ainda sonha com mais duas medalhas nos Jogos. Nesta quarta-feira disputará as eliminatórias do C1 200 metros e, na sexta-feira, o C2 1000 metros ao lado de Erlon de Souza. “São duas provas difíceis. A primeira, pela largada e velocidade. A segunda, por ter que acertar a remada com um parceiro. Mas remar contra o alemão também era muito difícil. Não consegui vencê-lo mas estou muito feliz com a prata”, disse. “São com os erros que a gente aprende.”

Apesar de poder sair dos Jogos Olímpicos do Rio com três medalhas, Isaquías Queiroz já está com a cabeça em Tóquio 2020: “Sou muito novo ainda, tenho 22 anos e comecei meu ciclo olímpico tare. Acho que para o próximo vou estar mais bem preparado”. 

Fonte: Pai Mandado Comunicação Pai Mandado Comunicação
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