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Esportes Aquáticos

Lochte afirma que Phelps não ofereceu ajuda após incidente na Rio 2016

3 out 2016 - 17h42
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O caso de Ryan Lochte nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ainda passa por desdobramentos. Nesta segunda-feira, foi a vez do nadador norte-americano, detentor de seis ouros olímpicos, declarar que não recebeu apoio do ídolo e ex-companheiro de equipe Michael Phelps, em entrevista ao portal USA Today.

De acordo com o nadador, ele tentou contatar o multicampeão e recordista após o ocorrido no Rio, quando Lochte inventou que havia sido assaltado à mão armada na capital fluminense, mas acabou sendo alvo de investigação da polícia carioca. Porém, o contato estabelecido não foi o esperado.

"Acredito que ele me mandou uma mensagem dizendo: 'Claro, estou aqui para ajudar'. Mas ele não me ligou. Fiquei pensando, 'será que você poderia me ligar, me avise, preciso de ajuda', mas isso nunca aconteceu realmente", disparou o nadador.

Apesar da declaração, Lochte afirmou que não tem ressentimentos de Phelps. "Para mim, o próprio pessoal dele que pode tê-lo alertado para que não se associasse comigo. Ele é ocupado, possui sua própria vida, tem um filho. Acho que deve ser difícil", disse.

Além do desencontro com o ex-nadador, Ryan explicou que não conseguia sair de sua casa, em Charlotte, na Carolina do Norte, por seis dias. O atleta americano passou por um período de reclusão, após retornar ao país com o final dos Jogos Olímpicos.

"Não coloquei o pé para fora de casa, nem para pegar correspondências, porque ali haviam câmeras dos noticiários. Nunca tinha visto tantas vans de televisões estacionadas em frente à minha casa. Repórteres correndo, tocando a campainha, esperando que eu abrisse a porta. Foi insano", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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