Violência e declarações polêmicas marcam clássico catarinense
No próximo domingo, o Figueirense vai à Ressacada encarar o Avaí. Três dos cinco clássicos que serão disputados nesta temporada já foram realizados, sendo um válido pelo Campeonato Catarinense e dois pela Copa do Brasil, todos eles sendo motivo de muita polêmica e confusão dentro e fora de campo.
Brigas entre jogadores e provocações foram o estopim para que uma verdadeira guerra se instaurasse em Florianópolis. Na penúltima rodada do estadual, quando o Figueirense já estava classificado para a próxima fase e o Avaí não possuía mais chances de lutar pelo hexagonal, o duelo foi extremamente disputado e com muitas trocas de farpas, com direito a expulsão de Anderson Lopes, do Avaí, e William Cordeiro, do Figueirense, ainda no primeiro tempo.
Já nos confrontos válidos pela Copa do Brasil a rivalidade se intensificou ainda mais. No primeiro jogo, ganho pelo Avaí, Marquinhos declarou ao final da partida: "Jogo bom contra o vice do Catarinense".
Além disso, o capitão avaiano também agrediu o meio campista Paulo Roberto com uma joelhada. Na partida da volta houve mais atos provocativos: simulação de enterro protagonizada pelo volante França e o zagueiro Thiago Heleno, ambos do Furacão, soco de Eduardo Costa, do Avaí, no técnico adversário, Argel Fucks, e dança do créu do maqueiro do Figueirense, fizeram com que o ódio entre torcedores e jogadores se intensificasse, chegando ao ponto do volante França sofrer ameaças de morte da torcida avaiana Mancha Azul.
Para esse clássico as coisas parecem ser mais calmas. Após todas essas confusões, o Ministério Público, a Federação Catarinense, a Polícia Militar e os clubes de Santa Catarina se reuniram para tentar promover a paz nos estádios. Garantia de um jogo tranquilo os torcedores não terão, mas a expectativa é que o comportamento das equipes seja diferente nos duelos do Brasileirão.
Gazeta Esportiva
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