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Carille cita Zé Ricardo como exemplo e promete seguir a "linha do Tite"

19 set 2016 - 18h41
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Fábio Carille vai trabalhar pela primeira vez como técnico de uma equipe de futebol no Corinthians, já com a missão de classificar a equipe para as quartas de final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, diante do Fluminense, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, mas não parece preocupado com isso. Contente pela oportunidade de dirigir o Alvinegro, Carille nem sequer mostrou receio após o gerente de futebol Alessandro não bancá-lo como treinador até o final da temporada.

"Não posso me preocupar com isso, tenho que viver o dia a dia. Já estou pensando no Fluminense, se eu começar a pensar nisso, aí eu vou me perder. Tem que viver intensamente cada dia e dar um padrão para esse time", comentou o interino, apontando Zé Ricardo, técnico do Flamengo, como um exemplo a ser seguido por ele se quiser continuar no cargo até o final do ano.

"Pode acontecer de ficar até o fim do ano, o Zé Ricardo é um exemplo. Ele teve respaldo, levou o Flamengo lá para cima. Crescendo, quem sabe? Sempre trabalhei como auxiliar, a partir de agora que eu vou ser cravado como treinador e só agora vai dar para ser avaliado", observou o funcionário alvinegro, no clube desde 2009, que já comandou a equipe contra o próprio Flu e o Botafogo, no Brasileiro, acumulando uma derrota e uma vitória respectivamente.

Comandante do Rubro-Negro na boa campanha que a equipe faz neste Brasileiro, apenas um ponto atrás do líder Palmeiras, Zé Ricardo foi alçado ao cargo após a licença médica de Muricy Ramalho, ainda no início da competição. Após angariar alguns bons resultados, foi bancado pelo presidente do clube carioca, Eduardo Bandeira de Mello, e hoje já é considerado treinador oficial da equipe.

Olhando o companheiro de profissão como um espelho, Carille não deixou de fazer referência a um outro exemplo que o seu novo cargo tem no Brasil, mas principalmente no Corinthians: Tite, hoje na Seleção Brasileira. "Primeiro quero agradecer o presidente e toda a diretoria pela confiança. Sempre deixei muito claro minha vontade de ser treinador. Depois desses cinco anos trabalhando com o Tite, é a linha que eu vou seguir, sim", assegurou, apontando uma melhorada na defesa como essencial.

"Claro que a gente vai trabalhar para voltar a ser muito forte defensivamente, mas é algo que não inclui só os zagueiros. Precisamos voltar a ter confiança para realizar bons jogos. Para mim, fizemos até alguns, mas o resultado não veio e sei que somos avaliados pelo resultado. Fazer uma defesa sólida, bem equilibrada, mas chegando forte também no ataque", comentou.

Para Carille, Cristóvão Borges até conseguiu continuar o trabalho do antigo treinador em um primeiro momento, mas acabou prejudicado pelo desmanche que acometeu o elenco em 2016. "Acredito que ele manteve a ideia do TIte no início, mas as coisas não aconteceram, principalmente depois das saídas do Bruno Henrique e do Elias. Ele tentou, mas as mudanças de jogador foram coisas importantes", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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