PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul
Logo do Flamengo

Flamengo

Favoritar Time

Zico critica saídas para a China e vê baixo desenvolvimento

14 fev 2015 - 09h31
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Diego Tardelli com a camisa do Shandong Luneng: atacante da Sele&ccedil;&atilde;o foi uma das perdas do Brasil para a China</p>
Diego Tardelli com a camisa do Shandong Luneng: atacante da Seleção foi uma das perdas do Brasil para a China
Foto: Shandong Luneng / Divulgação

Um dos pioneiros do desenvolvimento do futebol no Japão ao jogar pelo Kashima Antlers no início da década de 1990, o ex-jogador Zico criticou a forma como vem acontecendo a saída de vários atletas do Campeonato Brasileiro para jogar na liga da China. Atualmente treinador do Goa, da Índia, o eterno ídolo do Flamengo afirmou que o cenário chinês é diferente dos demais países por não privilegiar o crescimento dos jogadores locais.

"Eu acho que é diferente do que acontece no Japão e do que está acontecendo na Índia", afirmou Zico em São Paulo, após participar de desfile de Carnaval como estrela da Águia de Ouro. "Na China, estão levando jogadores para o clube conquistar titulos, mas não estão preocupados com o desenvolvimento dos jogadores chineses. Não vejo isso como positivo".

No fim do ano passado e início desta temporada, alguns dos principais nomes do futebol nacional trocaram o Campeonato Brasileiro pelos milhões de dólares da China. Alguns dos atletas que saíram foram Diego Tardelli (Atlético-MG) e Ricardo Goulart (Cruzeiro), ambos cotados para a Seleção Brasileira, além dos argentinos Conca (Fluminense) e Barcos (Grêmio) e do boliviano Marcelo Moreno (também do Grêmio).

<p>Zico foi destaque da &Aacute;guia de Ouro, que homenageou o Jap&atilde;o no Carnaval de S&atilde;o Paulo</p>
Zico foi destaque da Águia de Ouro, que homenageou o Japão no Carnaval de São Paulo
Foto: Nelson Almeira / AFP

Enquanto isso, Zico deve seguir em 2015 no comando do Goa. O treinador já afirmou que sua meta na Índia é dar o máximo de apoio para que os jogadores do próprio país ganhem experiência e melhorem o cenário do futebol local, em função semelhante à que ele já exerceu no Japão. Porém, as condições sociais do país causaram desconforto.

"Para mim foi legal (a experiência na Índia). A única coisa que a gente estranha muito é o problema sanitário lá. Chega a ser ruim você, estando em um hotel cinco estrelas, olhar para o lado ter uma favela com pessoas sofrendo pra conseguir água. Mas são diferenças sociais que não tem como reverter nesse momento", disse.

Barcos volta ao treino do Grêmio para se despedir de colegas:

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade