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Flu e Atlético-MG são absolvidos; R. Caetano pega 15 dias no STJD
O meio-campista Rhayner, por expulsão, Fluminense e Atlético-MG, por invasão de campo, e o diretor Rodrigo Caetano, por ofender o árbitro, foram julgados na tarde desta quarta-feira no STJD em razão dos incidentes ocorridos no jogo entre mineiros e cariocas, pelo Campeonato Brasileiro. O saldo foi positivo para os clubes. Rhayner foi absolvido, os dois clubes também foram inocentados e não perderam mandos e apenas o dirigente tricolor Rodrigo Caetano pegou 15 dias de suspensão.
Inicialmente, Mário Bittencourt, advogado do Fluminense, reuniu provas em vídeo para mostrar os incidentes que seriam julgados pelo STJD. Analisadas as imagens, o procurador foi bastante incisivo, pedindo que todos os réus fossem considerados culpados pelos códigos que haviam sido enquadrados.
O diretor executivo de futebol do Fluminense foi chamado para testemunho em própria defesa. Ele admitiu que já conhecia o trio de arbitragem por ser da mesma cidade e que realmente falou as palavras que estavam na súmula do árbitro após a partida, assumindo o erro, mas lembrou que é membro da comissão técnica do Fluminense e não invadiu o campo em momento algum.
Por sua vez, o advogado do Fluminense, Mario Bittencourt, começou a defesa por Rhayner, afirmando que foi nítido que atleta foi na bola e pediu a absolvição ou no máximo a condenação por uma partida ou advertência.
Em relação a Rodrigo Caetano, disse que o dirigente não invadiu o campo, uma vez que é um gerente executivo relacionado na súmula e a presença dele na área do jogo é normal. Por fim, descartou invasão de pessoas não autorizadas para circular no campo de jogo e disse que não tem como Fluminense ou Atlético-MG serem punidos com perda de mando de campo.
O relator Ricardo Graiche concordou com o advogado do Fluminense e votou pela absolvição de Rhayner. Em relação a Rodrigo Caetano disse que ficou claro que não houve invasão de campo, mas em relação às ofensas reconhecidas pelo dirigente ao árbitro votou pela pena mínima, de 15 dias de suspensão, lembrando que Rodrigo Caetano é primário e por isso decidiu dessa maneira. Por fim, Ricardo Graiche descartou invasão ao campo por parte da equipe do Fluminense e votou pela absolvição do Fluminense e Atlético Mineiro, isto é, sem perda de mandos de campo.
Por fim, auditor Francisco Filho concordou integralmente com o relator Ricardo Graiche. Já o doutor Roberto Vasconcellos acompanhou o relator parcialmente, mas pediu a pena de uma partida para Rodrigo Caetano. O presidente da sessão Fabrício Dazzi também acompanhou o relator, mas aplicou também aplicou uma partida para Rodrigo Caetano. Dessa maneira, Rhayner foi absolvido por unanimidade, Rodrigo Caetano foi condenado em 15 dias e Fluminense e Atlético Mineiro foram absolvidos.
