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Seleção emplaca defesa de pênalti em Fred para mudar estigma

CBF, Felipão e jogadores se esforçam para tirar peso de lance polêmico em futuras marcações de árbitros em jogos na Copa do Mundo; todo país que disputa um Mundial em casa convive com o estigma de ser ajudado

14 jun 2014 - 06h53
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<p>Pênalti em Fred gera polêmica, mas poucos defendem marcação do árbitro   </p>
Pênalti em Fred gera polêmica, mas poucos defendem marcação do árbitro
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

A surpresa com a repercussão do pênalti sofrido por Fred fez a Confederação Brasileira de Futebol, com aval de Luiz Felipe Scolari, iniciar na última sexta-feira um contra-ataque para combater a impressão de que o time da casa será ajudado pela arbitragem.

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A estratégia será levada a ferro e fogo durante os próximos dias na tentativa de esfriar o assunto que tomou conta das discussões sobre a Copa do Mundo de 2014. Existe o temor na Seleção de que a proporção da polêmica interfira em futuras marcações de árbitros em lances duvidosos contra o time.

Para a maioria esmagadora de críticos e público, não houve pênalti em Fred na jogada que marcou a virada brasileira sobre a Croácia na abertura do Mundial. Jornais de todo o mundo, inclusive do Brasil, deram grande destaque à queda do atacante após disputa na área com Lovren e apontaram erro do árbitro Yuichi Nishimura no lance crucial para a vitória brasileira por 3 a 1.

Fred sobre polêmica da estreia: "foi pênalti claro" :

Mesmo remando contra a maré e com poucas pessoas com a mesma opinião, jogadores, o técnico Luiz Felipe Scolari e a CBF se fecharam na defesa do pênalti. A entidade, inclusive, organizou um depoimento de Fred dizendo com convicção que sofreu a carga e não cavou a penalidade. Um dia antes Felipão também foi duro nas resposta ás reclamações croatas.

Neste sábado o assunto inevitavelmente continuará em evidência na Seleção e a resposta comum já é esperada nas entrevistas de Oscar e Henrique. Assim como ocorreu com jogadores que concederam entrevista após o jogo contra a Croácia ninguém colocará dúvidas sobre a marcação do pênalti.

Uma segunda linha de defesa tentará jogar luz em erros de arbitragem e outros jogos e contra o Brasil. Neste sentido o segundo dia de Copa do Mundo ajudou, pois o México teve dois gols anulados em marcações errôneas de impedimento e houve controvérsia no pênalti marcado em Diego Costa na derrota por 5 a 1 da Espanha diante da Holanda.

A estratégia pode surtir efeitos, mas dificilmente vai reverter um estigma que carrega todas as seleções que jogam uma Copa do Mundo em casa. O caso mais notório dos últimos anos ocorreu em 2002, quando a Coreia do Sul avançou até a semifinal eliminando Espanha e Itália em jogos controversos. Até hoje os títulos da Inglaterra em 1966 e da Argentina em 1978 vêm acompanhados de ressalvas por um possível apito amigo. O Brasil terá de lidar com a situação.

Fonte: Terra
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