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Antes descartado, Carille diz ter a confiança da diretoria para vingar

11 jan 2017 - 15h40
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Quando anunciou a demissão de Oswaldo de Oliveira, no final do ano passado, o presidente Roberto de Andrade disse que o Corinthians estava interessado em "todos" os técnicos disponíveis no mercado. Descartou apenas um nome, o de Fábio Carille, justamente quem está à frente da equipe em 2017.

"Mas a minha ligação com o presidente é muito próxima e de confiança. Estive sempre ciente de tudo o que ele pensou. Foram atrás de alguns treinadores, como o Rueda (Reinaldo Rueda, colombiano do Atlético Nacional), e não aconteceu. A partir daí, falaram do meu nome, que foi bem aceito. Isso me dá confiança para fazer um grande trabalho", bradou Carille, nesta quarta-feira, dia da reapresentação do elenco do Corinthians no CT Joaquim Grava.

Auxiliar do Corinthians desde 2009, tendo trabalhado com Tite (em quem diz se inspirar) e Mano Menezes, Fábio Carille já comandou o time interinamente em 2010 e em 2016, quando assumiu entre a demissão de Cristóvão Borges e a contratação de Oswaldo de Oliveira. Ele acumula quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas em seu currículo, com dez gols marcados e dez sofridos.

Segundo Carille, o período em que esteve na direção do Corinthians na última temporada será útil para finalmente vingar como técnico, em 2017. Ele ainda garantiu que não ficou melindrado pela falta de um voto de confiança por parte de Roberto de Andrade na época.

"Participei de tudo o que o Roberto pensou para 2017. Fui um dos que falaram que seria bom trazer um técnico o quanto antes para que ele conhecesse o elenco e analisasse as necessidades de reforços de acordo com os seus olhos. O que me entusiasma é que aquele período foi muito positivo, uma autoafirmação para mim mesmo", disse.

Os desafios serão maiores agora, sem a condição de técnico interino. Para dificultar ainda mais, o Corinthians tem graves problemas financeiros para investir em seu elenco (desmantelado após o título brasileiro de 2015) e é cobrado por seus torcedores por não ter obtido nem sequer uma vaga na Copa Libertadores da América em 2016.

"O meu nome foi muito bem aceito por todos em uma reunião no Parque São Jorge, no dia 21 de dezembro, em função do trabalho que fiz", insistiu Carille, ciente de que há uma crise política no clube, com direito a pedido de impeachment de Roberto de Andrade. "Aqui, somos muito blindados em relação ao que acontece no Parque São Jorge. Independentemente de qualquer coisa, sei que serei cobrado por vitórias, e não por desempenho. Estou tranquilo, sabendo de tudo o que pode acontecer."

Na esperança de ser bem-sucedido, Fábio Carille indicou a contratação de Leandro da Silva, com quem jogou no Coritiba em 1996, para ser o seu braço direito no Corinthians. Osmar Loss, técnico da equipe sub-20, também deverá virar seu auxiliar ao término da Copa São Paulo de Juniores.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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