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Argentina e Chile ficam no 0 a 0 outra vez e levam final para prorrogação

26 jun 2016 - 23h07
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Argentina e Chile fizeram um duelo de poucas emoções, muita briga e dois cartões vermelhos polêmicos neste domingo, e como aconteceu no ano passado, em Santiago, empataram em 0 a 0 no tempo normal da final da edição de centenário da Copa América, no Metlife Stadium, em East Rutherford, nos Estados Unidos.

O árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes acabou sendo um dos protagonistas do jogo. Aos 28 minutos do primeiro tempo, por expulsar o volante Marcelo Díaz, do Chile, que fez falta em Lionel Messi e recebeu o segundo cartão amarelo. Pouco depois, aos 44, foi a vez de o lateral-esquerdo Marcos Rojo, da Argentina, ser mandado mais cedo para o chuveiro, com expulsão direta por derrubar Arturo Vidal.

Na etapa inicial, com bola rolando, a principal oportunidade de gol esteve nos pés do centroavante argentino Gonzalo Higuaín. Aos 22, após cochilada de Gary Medel, o jogador do Napoli disparou, ficou frente a frente com Bravo, deu leve toque por cima do goleiro, mas bateu para fora.

Na ida para o intervalo, comissão técnica e atletas da 'Albiceleste' questionaram Heber pela aparente exibição de cartão vermelho para Aránguiz antes ainda que Rojo fosse expulso. O meia, que passou pelo Internacional, no entanto, seguiu em campo normalmente.

Na etapa complementar, houve menos futebol. Em uma rara chance, o chileno Alexis Sánchez fez um lançamento espetacular da esquerda e encontrou Eduardo Vargas no outro lado do campo. O atacante disparou, invadiu a área e acertou potente chute cruzado, parando, contudo, em boa defesa de Sergio Romero.

Nos acréscimos, a emoção reapareceu, primeiro quando Sánchez recebeu na pequena área, mas na hora de finalizar acabou travado pela zaga. No lance seguinte, Messi recebeu, disparou pelo meio e soltou a bomba, à esquerda do gol de Claudio Bravo.

A decisão, de acordo com o regulamento do torneio, era a única partida eliminatória em que haveria prorrogação em caso de empate. Se a igualdade persistir nos 30 minutos adicionais, assim como aconteceu no ano passado em Santiago, o campeão voltará a ser definido nas penalidades máximas.

EFE   
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