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Bastia questiona versão de Balotelli sobre gritos racistas

22 jan 2017 - 07h59
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Depois que o atacante Mario Balotelli, do Nice, denunciou atitudes racistas da torcida do Bastia durante a partida entre as duas equipes na última sexta-feira, a diretoria do clube da Córsega questionou a versão dos fatos divulgada pelo jogador italiano.

"Eu gostaria que elementos tangíveis fossem colocados sobre a mesa. Ele (Balotelli) fala de torcedores do Bastia, mas não sabemos aos quais se refere. Diz que aconteceu durante todo o jogo, mas com as imagens da (emissora) BeIN não fica muito claro", disse Anthony Agostini, dirigente do Bastia, segundo a edição deste domingo do jornal "L'Equipe".

Agostini considerou injusto rotular de racista a torcida do clube devido a atitudes que, para ele, foram feitas por "um ou dois torcedores". Além disso, ele acredita que Balotelli ficou frustrado com o resultado da partida, um empate em 1 a 1.

No sábado, o atleta de 26 anos usou sua conta no Instagram para fazer as denúncias. "É normal que os torcedores do Bastia imitem gritos de macaco e façam 'ouh ouh' durante todo o jogo e que ninguém da suposta comissão disciplinar não diga nada? O racismo é legal na França ou só em Bastia?", criticou.

"O futebol é um esporte magnífico, mas torcedores como os do Bastia o prejudicam. Foi uma vergonha", completou o atacante.

A organização do Campeonato Francês reagiu ainda ontem com um comunicado, no qual em nenhum momento cita explicitamente o incidente com Balotelli.

"A partir da quinta-feira, a Comissão Disciplinar analisará os fatos mediante relatórios complementares apresentados pelos clubes" afirmaram os organizadores.

EFE   
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