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Libertadores

Camilo dá resposta, Botafogo vence atual campeão na Colômbia

13 abr 2017 - 23h41
(atualizado às 23h55)
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O Botafogo não se intimidou no pulsante estádio Atanasio Girardot, em Medellín, venceu o Atlético Nacional, atual campeão da Taça Libertadores, por 2 a 0, e se manteve com 100% de aproveitamento na competição, liderando o grupo 1 ao lado do Barcelona de Guayaquil.

O primeiro gol da partida foi marcado pelo meia Camilo, de cabeça, aos 39 minutos do primeiro tempo. O camisa 10 do Fogão, no entanto, virou preocupação, já que saiu lesionado na etapa complementar, assim como Rodrigo Pimpão, que deixou o gramado pouco após a volta do intervalo.

Nos acréscimos do segundo tempo, justamente, Guilherme, que entrou no lugar do atacante do Bota, puxou contra-ataque pela direita, se livrou da marcação e encheu o pé para balançar as redes e definir o placar do duelo em Medellín.

Com o resultado, o Alvinegro da Estrela Solitária chegou aos seis pontos, enquanto o próprio Nacional e o Estudiantes, também batido pelo Botafogo, na estreia, seguem zerados na competição. O líder da chave é o Barcelona de Guayaquil, que tem os mesmos seis pontos, o mesmo saldo três e os mesmos quatro gols marcados do Fogão.

Na próxima quinta-feira, a equipe comandada por Jair Ventura terá pela frente, justamente, o time do Equador, fora de casa, em duelo envolvendo os líderes do grupo 1.

Para o jogo de hoje, a grande novidade no Bota foi a presença de Emerson Santos improvisado na lateral-direita, já que Luis Ricardo e Marcinho ficaram fora. Com isso, Carli e Emerson Silva formaram a dupla de zaga. No meio, Camilo ficou responsável pela armação, escoltado pelos volantes Bruno Silva, Rodrigo Lindoso e João Paulo.

No Nacional, o técnico Reinaldo Rueda pôde escalar o goleiro argentino Franco Armani, recuperado de lesão no cotovelo direito. Por outro lado, o zagueiro Felipe Aguilar, lesionado, e o volante Mateus Uribe, suspenso por três jogos após ser expulso na terrota por 2 a 1 para o Barcelona, ficaram fora.

Com a bola rolando, o time de General Severiano não se intimidou com o campeão da América, tentando levar perigo desde o início do duelo. A primeira chance, no entanto, foi criada pela equipe da casa, quando Torres cobrou escanteio e Gatito tirou de soco. Após bate e rebate, a zaga alvinegra afastou.

Aos poucos, o time colombiano tomou conta do jogo, embora esbarrasse na forte marcação do Botafogo. Aos 23, em ação ofensiva rápida pela direita, Torres acionou Bocanegra, que cruzou rasteiro, para corte da defesa dos visitantes. No rebote, Moreno bateu, a bola desviou em Carli e não entrou.

O Nacional assustou de novo aos 31, quando Nájera completou de cabeça um cruzamento da esquerda, mas testou para fora. A resposta alvinegra veio pouco depois, quando Camilo recebeu na esquerda e bateu forte, parando na defesa de Armani.

O camisa 10 do Fogão mostrou que estava mais do que ligado e, aos 39, abriu o marcador, quando João Paulo acertou lançamento na medida da direita e o achou entre os zagueiros, pronto para saltar e testar para o fundo das redes.

No segundo tempo, logo nos primeiros instantes, Rodrigo Pimpão deixou o campo de jogo, por causa de uma lesão muscular, sofrida após dividida com o lateral-esquerdo Díaz. O jovem Guilherme, também atacante, foi o substituto do camisa 17.

O Atlético seguiu como no primeiro tempo, com postura mais ofensiva, no entanto, sem conseguir criar grandes oportunidades. Aos 17 minutos, Ibarguen recebeu na entrada da área, pelo lado esquerdo, e bateu cruzado, à direita do gol defendido por Gatito.

Depois de perder Pimpão, o Botafogo ainda ficou sem Camilo aos 21 do segundo tempo, também por causa de problemas físicos. O substituto do gol da equipe foi o meia Fernandes, que era cotado para ser titular, atuando como lateral-direito. Pouco depois, Sassá entrou no lugar de Roger.

Aos 30, já atuando com três atacantes e apenas um zagueiro de origem, o Nacional assustou mais uma vez, quando Bocanegra recebeu na intermediária e resolveu soltar uma bomba. A bola passou por cima do gol, bem próximo ao travessão.

Nos instantes finais, o time da casa tentou aumentar a pressão, mas seguia concluindo pouco. Para piorar, o lateral-esquerdo Victor Luís sentiu lesão e terminou o jogo no sacrifício.

Nada disso abateu o incansável Botafogo, que conseguiu chegar ao segundo gol aos 49 minutos do segundo tempo. Em contra-ataque fulminante, Guilherme recebeu, disparou, deixou marcadores para trás e encheu o pé para vencer Armani.

Ficha técnica:.

Atlético Nacional: Armani; Bocanegra, Nájera (Dájome), Henríquez e Díaz; Arias, Bernal (Leao Ramírez), Ibargüen e Torres; Ruiz e Dayro Moreno (Mosquera). Técnico: Reinaldo Rueda.

Botafogo: Gatito Fernández; Emerson Santos, Carli, Emerson Silva e Víctor Luis; Bruno Silva, Rodrigo Lindoso, João Paulo e Camilo (Fernandes); Rodrigo Pimpão (Guilherme) e Roger (Sassá). Técnico: Jair Ventura.

Árbitro: Ulises Mereles (Paraguai), auxiliado pelos compatriotas Rodney Aquino e Carlos Cáceres.

Gols: Camilo e Guilherme (Botafogo).

Cartões amarelos: Torres (Atlético Nacional); Gatito Fernández, Emerson Santos e Sassá (Botafogo).

Estádio: Atanasio Girardot, em Medellín (Colômbia).

EFE   
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