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Apostas do São Paulo da última janela de transferências decepcionam

5 dez 2016 - 08h01
(atualizado às 08h01)
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Rogério Ceni ainda não foi apresentado oficialmente, mas já trabalha junto à diretoria do São Paulo de olho na montagem do elenco para 2017. A Florida Cup, torneio de pré-temporada nos Estados Unidos, e o Campeonato Paulista serão fundamentais para o novo técnico e o departamento de futebol do clube peneirarem quem deve ganhar mais oportunidade ou quem vai embora. E as apostas do Tricolor na última janela de transferências precisam mostrar trabalho assim que voltarem das férias, porque, decepção é a palavra que melhor definir o desempenho desses atletas durante o segundo semestre.

Para tentar suprir algumas saídas e fortalecer o grupo no meio do ano, o São Paulo foi ao mercado em busca de negócios bons e baratos. Mas, no fim das contas, a economia acabou não compensando. As chegadas de Jean Carlos, Robson e Gilberto demonstram bem isso.

O meia Jean Carlos chamou atenção por se destacar pelo Vila Nova-GO na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. O Tricolor chegou a pagar R$ 600 mil por 40% dos seus direitos econômicos e assinou um vínculo de empréstimo até maio do ano que vem. O resultado até agora é frustrante. Jean Carlos foi utilizado em apenas três jogos, nenhum como titular e não marcou nenhum gol.

O atacante Robson, assim como Jean Carlos, chegou em setembro. Artilheiro do Paraná na mesma Série B, o atleta de 25 anos chegou credenciado por um currículo de goleador por todos os clubes em que atuou. Mas, com a camisa são-paulina o jogador ainda não foi às redes nas sete partidas que fez, sendo só uma como titular. Robson também está emprestado até maio e terá de se empenhar muito no início do ano para não acabar dispensado.

Diferente da dupla que chegou da Série B, Gilberto foi contratado já com um nome mais consolidado no futebol e havia uma boa expectativa em cima do centroavante. Até por isso seu contrato não é de empréstimo e é válido até o fim do ano que vem. Na prática, porém, nada funcionou como se esperava. Gilberto chegou em julho depois de passar quase dois meses sem entrar em campo nos Estados Unidos e só desencantou na última rodada, em cima do Atlético-MG. Ao todo, foram apenas nove partida, apenas uma como titular.

O zagueiro Douglas não chegou na mesma leva, mas ficou à disposição a partir de agosto. O jogador havia rescindido o vínculo que tinha com a equipe ucraniana Dnipro e não exigiu nenhum esforço financeiro do Tricolor e com um contrato até julho de 2018. Mas, sua regularização demorou porque o ex-time do atleta demorou a enviar os documentos exigidos pela CBF. Com isso, Douglas chegou no máximo a ser relacionado em 11 jogos, mas sequer fez sua estreia com a camisa do São Paulo até agora.

Os únicos que chegaram na última janela de transferências e que conseguiram conquistar espaço no time do São Paulo foram os argentinos Andres Chavez e Julio Buffarini. Mesmo assim, longe de se tornarem incontestáveis. Buffarini chegou a perder a titularidade para Bruno e Chavez, após impressionar na sua chegada, passou um jejum de dez jogos sem marcar gols e também acabou esquentando o banco.

Tudo isso coloca ainda mais pressão no planejamento que a diretoria, ao lado de Rogério Ceni, estão montando para 2017. Além disso, esses atletas que trouxeram mais decepções do que alegrias e por pouco não levaram o time ao rebaixamento no Campeonato Brasileiro, sabem que o período para adaptação acabou e, a partir de janeiro, a cobrança será maior por uma resposta satisfatória.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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