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Cuca admite tensão contra o Coxa e espera jogo duro para o Flamengo

24 set 2016 - 21h02
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A coletiva de imprensa do técnico Cuca depois da vitória do Palmeiras sobre o Coritiba por 2 a 1, no Palestra Itália, deu a sensação de um técnico aliviado. O comandante palmeirense só saiu do sério quando questionado sobre as excessivas bolas aéreas de seu time, mas aproveitou para explicar suas escolhas em um confronto que trouxe muita dificuldade ao líder do Campeonato Brasileiro e não deixou de dar uma secada no Flamengo, seu perseguidor na tabela de classificação e que pega o Cruzeiro às 16 horas deste domingo.

"O jogo foi muito complicado, porque o Coritiba fez uma marcação espelhada, colocou os pontas acompanhando os laterais, uma linha de quatro no meio. O Carpegiani, inteligente, jogou no campo defensivo e fica muito difícil criar jogadas, por mais posse de bola que você tenha. O Coritiba não teve uma chance de gol, mas isso dificulta muito trabalhar a bola. A gente tinha o Erik, o Jesus, o Dudu e essa velocidade não aparecia devido ao posicionamento defensivo do Coritiba", analisou Cuca, admitindo que seus comandados melhoraram na etapa final.

"A gente entendeu que tinha que ter uma referencia que fizesse esse pivô. Que trabalhasse bola pelos lados, mas que tivesse esse pivô. A primeira ideia era pôr o Barrios e uma outra segunda ideia foi o Leandro. Ele foi feliz com o gol e já tinha criado oportunidades. Já tínhamos falado para os volantes, eles estavam passando a linha dos meias e a gente estava sem saída. No segundo tempo eles se colocaram melhor, nosso time cresceu, fez gols, o segundo bonito, e poderia ter feito outros", completou.

Talvez Cuca só não contasse com um gol do Coritba, que depois de passar a partida inteira sem finalizar a gol, priorizando só o lado defensivo, colocou a vitória do Verdão em risco. Tanto o clima no estádio quanto o treinador do Palmeiras não conseguiram esconder o clima de tensão nos minutos finais.

"Ai vem um descuido. Uma única vez que a gente descuidou e eles fizeram 2 a 1, e virou outro jogo. Qualquer escanteio, lateral vira perigo de gol e o clima fica tenso. Uma bola pode matar o jogo. Até demorei um pouco lá (no vestiário) conversando, porque daqui para frente a gente não tem jogo fácil. É tudo jogo difícil, como foi contra o Coritiba", contou Cuca.

Agora, depois de ter suportado a pressão pela possibilidade de perder a liderança nesta 27ª rodada, o Palmeiras fica tranquilo, com quatro pontos de vantagem para o Flamengo, e livre para secar os cariocas, que enfrentarão o Flamengo neste domingo. Cuca falou sobre essa situação e deu sua opinião sobre as diferenças de jogar antes ou depois de seu principal concorrente.

"O Cruzeiro está se ajeitando, time bom, duro. Vai ser jogo bom. Eu prefiro jogar antes. Quando eu ganho, prefiro jogar antes. Domingo bom. Vou dormir tranquilo. Tão raro passar um domingo de folga com a família. Então, tem que aproveitar", brincou Cuca, em um dos poucos momentos de descontração de sua entrevista, mas que não durou muito tempo diante de uma pergunta sobre uma eventual euforia palmeirense de olho no título.

"Clima de já ganhou? Não sei onde. Viu hoje a dificuldade que é a iminência de perder um resultado perdido, as coisas mudarem de uma hora para outra? A gente tem que estar ligado aos detalhes. A gente até reclama um pouco demais com os jogadores às vezes. De foram alguma tem clima de já ganhou", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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