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Defesa se acerta, e Léo Silva relaciona evolução à maior organização do time

28 jun 2016 - 11h56
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Há três rodadas, o Atlético-MG tinha a pior defesa do Brasileirão, ao lado do Coritiba, com 15 gols sofridos, e estava na zona de rebaixamento. Passadas as vitórias sobre Ponte Preta, Corinthians e América-MG, o cenário mudou, não apenas na tabela da competição, mas também em termos defensivos.

Com apenas um gol sofrido nos três últimos jogos, a defesa atleticana, agora, serve como um dos pilares da reação do Galo, que já ocupa a oitava colocação, a seis pontos do G-4. Para o zagueiro Leonardo Silva, a evolução do Atlético-MG no sistema defensivo diz respeito à maior organização da equipe em campo, o que não era visto em jogos anteriores.

"Quanto mais organizado o time estiver dentro de campo, menos chances de gol para o adversário nós vamos dar. Então, acho que essa evolução aconteceu com trabalho, com muito treinamento e está se refletindo nos jogos. Isso é importante para a equipe e para os jogadores do sistema defensivo, que sofrem mais diretamente com as críticas", colocou o capitão alvinegro, que rechaçou condicionar a melhora defensiva da equipe ao retorno de atletas titulares, como Erazo e Douglas Santos.

"É importante contar com todo mundo, mas não vejo somente pela presença da linha defensiva considerada titular, mas foi mais por um momento ruim, a falta de sequência, pela desorganização que o time enfrentou na maioria dos jogos, o que acabou por fazer nós tomarmos tantos gols. É importante pela experiência, por tudo aquilo que é vivido, mas acho que, quanto mais organizado estivermos em campo, mesmo sendo um jogador mais novo, este vai ter a possibilidade de fazer um grande jogo, de contribuir positivamente para não sofrermos tantos gols. Mas a organização foi o principal fator para que a gente não sofresse muitos gols", completou.

Diante dos questionamentos feitos à defesa durante a série de sete jogos sem vencer, vivida pela equipe, Leonardo Silva salientou que o mau momento no começo da competição teve como "culpados" todos os jogadores que depois, em termos coletivos, souberam se acertar.

"(Foi importante) O melhor equilíbrio, a contribuição de todos. Tem que sofrer dentro de campo, tem que esperar. Acho que não é só a linha defensiva que é culpada pela derrota, acho que a equipe inteira. Quando a equipe não está fazendo gols, tem algum problema, porque a bola não está chegando para os atacantes. Futebol é um jogo coletivo, não é como o tênis, que você joga sozinho. Então, é uma contribuição de todos, uma consciência de todos para que a equipe se mantenha organizada nos jogos e, em qualquer dificuldade técnica, a superação não está faltando e isso nos ajudou muito nestes três jogos", disse o zagueiro, que ainda pede maior equilíbrio e organização do time nos próximos jogos.

"Queremos brigar lá em cima, queremos conquistar o título. É muito possível ainda, o Atlético tem condições de conquistar o título, mas para isso acontecer, temos que nos equilibrar mais ainda, continuar nessa sequência de vitórias. Temos que nos aproximar do G-4, como já fizemos. É rodada a rodada chegando no G-4, incomodando e disputando o título como o Atlético tem condições de fazer e merece fazer", acrescentou.

De olho numa aproximação do pelotão de frente, o Galo joga o quarto jogo consecutivo em Belo Horizonte nesta quinta-feira, quando a equipe atleticana busca manter a sequência positiva contra Botafogo, às 21h (de Brasília), no Mineirão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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