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Palmeirenses encaram noite fria para prestigiar e secar Ronaldinho

9 jun 2012 - 20h14
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Felipe Held
Direto de São Paulo

Faltando pouco mais de uma hora para a bola rolar no Pacaembu para o confronto entre Palmeiras e Atlético-MG neste sábado, o número de torcedores da equipe paulista era muito baixo. Explica-se: feriado, jogo em um horário pouco convencional (21h) e uma noite de 14° C e muito vento em São Paulo. Os poucos fãs alviverdes que se encolhiam encapotados nas arquibancadas, porém, ansiavam por ver um astro do futebol nacional em campo: o meia-atacante Ronaldinho, que fechou com o clube alvinegro no início desta semana após uma saída conturbada do Flamengo.

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O duas vezes melhor do mundo, aliás, dividia os palmeirenses. Embora relutem em admitir que gostariam de ver se concretizarem os boatos que colocavam Ronaldinho no Palestra Itália, os torcedores agora não viam a hora de vaiar o novo atleticano. Mas, claro, com uma pontinha de receio: e se ele resolver desequilibrar?

"Vale a pena vir para chamar o Ronaldinho de mercenário", disse Paulo Cesare, paulista, acompanhado do irmão mineiro Francisco e do sobrinho Eduardo. "Só falta hoje (sábado) ele resolver jogar. Mas isso também vão ser só cinco jogos. Depois ele conhece as boates de Belo Horizonte e já era", brincou.

Mais crítico ainda sobre Ronaldinho estava o torcedor Diego, acompanhado da mulher Giovana e da mãe, atleticana, Dona Dedé. "Sinceramente, quero que ele se exploda", afirmou, mas amenizando a opinião na sequência. "Não vamos ser hipócritas. Todo mundo quer que o Ronaldinho jogue, e ele joga muita bola. Ele é mais jogador que o Valdivia, mas sou muito mais o nosso chileno na dele que o gaúcho deles dando problemas".

Giovana, entretanto, não escondeu que a estreia de Ronaldinho no Pacaembu na noite deste sábado foi um ânimo a mais para encarar a noite fria de São Paulo. Contudo, foi categórica: não queria o astro vestindo a camisa alviverde.

"Dei graças a Deus que ele não veio. É um ótimo jogador, mas não o queria no Palmeiras, não. Mas claro que vê-lo jogar hoje motiva vir ao estádio, sim", comentou. O marido Diego, porém, mostrou outra opinião. "Para mim, motiva o meu amor ao clube e achar que esse time aqui vai dar o sangue para ir bem para o Estádio Olímpico", opinou, lembrando a partida de quarta-feira contra o Grêmio, pela ida da semifinal da Copa do Brasil.

Mineiro que saiu de Poços de Caldas para ver o clube de coração, o palmeirense José Mauro aproveitou também a estreia de Ronaldinho como "pretexto" para ir ao Pacaembu. E, claro, ver um jogador que, para ele, vai render com a camisa atleticana.

"O Flamengo fingia que pagava e ele fingia que jogava. Esse cara joga bola demais, queria o Ronaldinho aqui, daria muito certo aqui. Mas a nossa diretoria só sabe atrapalhar", disse

Família dividida, Diego, Giovana e Dona Dedé enfrentam noite de 14° C no Pacaembu por Palmeiras e Ronaldinho
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Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Fonte: Terra
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