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Código de ética da CBF blinda Marco Polo Del Nero

21 abr 2017 - 11h15
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Marco Polo Del Nero
Marco Polo Del Nero
Foto: Getty Images

O Código de Ética da CBF, divulgado na quinta (20), levou quase dois anos para ser formalizado, mesmo após a própria direção da entidade ter anunciado em fevereiro de 2016 que o documento já estava pronto. Num dos seus artigos, o de número 34, está estabelecido que as infrações passíveis de punição prescrevem “em dois anos contados a partir da data da ocorrência do fato”.

Em abril de 2015, operação deflagrada pelo FBI prendeu vários dirigentes da cúpula do futebol mundial, na Suíça, entre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Soube-se depois que o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, fora indiciado pela Justiça dos EUA por crimes de corrupção – é acusado de ter recebido propinas em contratos pela venda dos direitos de transmissão de competições.

Logo, se condenado pela Justiça norte-americana, Del Nero poderá ficar fora do alvo do Código de Ética da CBF.

O documento, com 23 páginas, está à disposição no site da entidade (http://www.cbf.com.br/) e esmiúça como deve ser a conduta da própria CBF, das federações, ligas e clubes de futebol, de seus respectivos dirigentes, de atletas, treinadores, árbitros, entre outros.

O código reitera questões óbvias, já previstas no Código Penal, como a da proibição de fraude, falsificação de documentos, manipulação de resultados, subornos e uso de drogas nas instalações esportivas, assim como ‘veta’ crimes tributários para os que estão sob seu crivo.

As punições preveem desde advertência até o banimento do esporte.

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