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Com "alma lavada", Roberto celebra votação e pede união no Corinthians

20 fev 2017 - 22h23
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O presidente Roberto de Andrade comemorou bastante o insucesso do processo de impeachment protocolado contra ele no Conselho Deliberativo do Corinthians, que nem sequer passou para votação na noite desta segunda-feira, no Parque São Jorge. Mantido no cargo, o mandatário defendeu-se das acusações e disse estar resignado com o que passou nos últimos meses.

"Aliviado não é a palavra certa, mas estou com a alma lavada. Desde o primeiro dia em que fui acusado de fraudador, eu sempre narrei o acontecido como foi, nunca falei uma vírgula de diferente. Nunca cometi nenhum ato lesivo ao clube, nem só no clube, como em qualquer momento da minha vida", disse o dirigente, que prometeu tratar como aprendizado o período em que sofreu pressão para deixar o cargo.

"Se acontecesse (o impeachment), seria a injustiça da injustiça. Conseguimos mostrar para a maioria que estávamos certo", informou, assegurando que, daqui para frente, tentará fazer um mandato que una mais os setores do clube.

"O pedido de impeachment foi motivado por um grupo querendo o poder no clube. Quero agradecer os 181 votos, que não votaram no Roberto, mas votaram no Corinthians, para o que é melhor para o clube. Vamos fazer um mandato com tudo aquilo que sonhamos sempre, sem grupo político. Quem quer o bem do Corinthians que se junte a nós para recolocarmos o clube no lugar de onde nunca deveria ter saído", afirmou.

Para Roberto, o processo paralisou o clube desde novembro do ano passado, principalmente nas questões que dizem respeito a estádio e clube social. "São quatro meses que o clube está parado, as pessoas apreensivas. Ninguém quer fazer parceria com essa incerteza. No dia de hoje as coisas que estavam paradas irão se mexer, caminhar para onde a gente quer, é isso que eu espero", avaliou, prometendo ainda se juntar ao ex-presidente Andrés Sanchez, que cobrou maior abertura para diálogo de um de seus sucessores no Alvinegro.

"Se tem alguma coisa errada, as pessoas vêm aqui e nós vamos consertar. Todos têm a obrigação de apontar os erros para que consertemos. A relação com o Andrés Sanchez é normal também. Quem quiser conversar comigo, é só vir falar. Descobri apoio de muitas pessoas nesse tempo e posso dizer que saio fortalecido", encerrou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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