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Terra na Copa

Fifa quer monitorar quantia investida pela CBF no futebol

20 jan 2015 - 14h41
(atualizado às 15h21)
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A oportunidade para desenvolver o futebol brasileiro a contento está nas mãos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em evento realizado no auditório da Arena Corinthians nesta terça-feira, a Fifa detalhou o Fundo de Legado da Copa do Mundo 2014, projeto que visa estruturar o esporte no País que sediou o torneio. Mas a CBF estará permanentemente sob a monitoração da entidade internacional para alcançar este objetivo.

Serão US$ 100 milhões (cerca de R$ 260 mi) a serem investidos principalmente na estrutura do futebol profissional. Cerca de um terço da quantia ainda tem como meta ampliar o apoio ao futebol feminino e às categorias de base, e uma pequena parte será usada em campanhas de saúde, educação etc.

Jeróme Valcke e José Maria Marin durante entrevista
Jeróme Valcke e José Maria Marin durante entrevista
Foto: Nelson Almeida / AFP

Com tanto dinheiro à disposição da CBF, a entidade máxima do futebol cuida para que o montante seja realmente investido em projetos de propósito claro e que não se perca pelo caminho. "Talvez há alguns anos fosse possível utilizar o dinheiro sem o acompanhamento da Fifa, mas hoje é impossível. Nem um único centavo dos 100 milhões será gasto sem que a Fifa saiba para onde esta indo este dinheiro", disse o secretário-geral Jérôme Valcke.

"O dinheiro será gasto gradualmente em projetos específicos, não é um repasse único no qual a Fifa não participará depois. Queremos que seja eficaz para o pais", emendou. O Fundo de Legado da Copa de 2014 tem como primeiro passo construir o Centro Esportivo da Juventude (CEJU) em Belém, no Pará. A exemplo da primeira instalação, outras estruturas serão feitas em estados que não sediaram o Mundial no último ano.

"Vamos fazer com o benefício da Copa do Mundo chegue a locais onde a estrutura ainda não se compara aos grandes centros", promete o presidente da CBF, José Maria Marín. "Focaremos nas categorias de base e no futebol feminino, que precisam de investimento para evoluir", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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