PUBLICIDADE

Terra na Copa

Pedido de CPI para investigar a CBF é apresentado no Senado

Requerimento conta com 33 das 27 assinaturas necessárias para criação de CPI; senadores podem ainda retirar apoio ao pedido

30 out 2013 - 19h22
(atualizado em 4/11/2013 às 14h42)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para a próxima terça-feira a leitura do requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar abusos de poder econômico nas eleições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde o ano 2000.

O pedido de abertura da CPI foi protocolado pelo senador Mário Couto (PSDB-PA) e conta com a assinatura de 33 parlamentares. De acordo com o requerimento, a CPI teria como objetivo  investigar a CBF, federações estaduais e renúncias fiscais do governo com a Copa do Mundo de 2014.

De autoria do senador Mário Couto (PSDB-PA), o requerimento pede para que a comissão seja criada para apurar denúncias como "a compra de votos dos presidentes de federações à reeleição de presidente da CPI; transferências irregulares de recursos às Federações e demais desvios de verbas que culminam com a perpetuação de vários dirigentes nos cargos; renúncias fiscais favorecendo a entidade e sistemas de infraestrutura de cidades-sede da Copa do Mundo", entre outras.

Para a criação de uma CPI no Senado são necessárias assinaturas de 27 senadores, o que representa um terço da composição da Casa. Os parlamentares que subscrevem o documento poderão retirar as assinaturas até as 00h após a leitura do requerimento.

<a data-cke-saved-href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/que-camisa-e-essa/" href="http://esportes.terra.com.br/infograficos/que-camisa-e-essa/">Que camisa é essa?</a>

"Importante também se apurar, sobretudo, as denúncias de irregularidades, como o critério de divisão dos lucros do Mundial em 2014 e os acordos firmados entre a CBF e as redes de TV", disse o senador na justificativa do requerimento.

Segundo ele, a tentativa da CBF de afirmar que o Poder Legislativo não pode investiga-la por supostamente não receber recursos federais é uma falácia. "Fortemente presente está a questão da renúncia fiscal, onde, por exemplo, há mais de R$ 1,1 bilhão envolvido nesse processo atinente à Copa do Mundo e, com certeza, renúncia fiscal é recurso federal", disse.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade