PUBLICIDADE

Terra na Copa

Peso de bola aumentou número de gols em Copa, diz engenheiro

12 jul 2014 - 09h09
(atualizado às 09h09)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Para engenheiro da Nasa, bola mais pesada ajuda em chutes mais precisos de longa distância</p>
Para engenheiro da Nasa, bola mais pesada ajuda em chutes mais precisos de longa distância
Foto: Julian Finney / Getty Images

A bola Brazuca tem papel fundamental para o elevado número de gols marcados na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Quem afirma é o engenheiro aerodinâmico Rabindra Mehta, da Nasa, a agência espacial americana.

Quer acompanhar as notícias e jogos da sua seleção? Baixe nosso app. #TerraFutebol

Em entrevista ao site Nautilus, Mehta explicou que a bola da Copa de 2014 não é tão leve quanto a Jabulani, bola utilizada no Mundial de 2010. O modelo que rolou na África do Sul era criticado por atacantes e goleiros. A Brazuca pesa cerca de 550g, enquanto a Jabulani pesava 440g.

Para efeito de comparação, foram marcados 145 gols ao longo das 64 partidas da Copa do Mundo de 2010 (média de 2,27 por partida). Em 2014, com 62 partidas até aqui, antes da final e da partida pelo terceiro lugar, foram 167 gols (média de 2,69 por jogo).

“Acho que você não pode descartar a bola quando você olha para esta estatística. Talvez agora eles (jogadores) estejam mais confortáveis para dar estes chutes de longe, porque sabem onde a bola vai. Talvez o maior atestado de quão boa a bola é seja que você não ouviu nenhuma crítica a respeito dela. Quando a Inglaterra perdeu para o Uruguai (2 a 1), um reporter me perguntou: ‘eles podem culpar a bola?’; eu disse ‘claro, mas não deveriam”, afirmou Mehta.

"Gol da Alemanha": 7 a 1 humilhante é revivido em videogame:

Segundo o engenheiro, a bola mais pesada em relação a 2010 ajuda os jogadores a dar chutes mais precisos de longe, uma vez que o arrasto da bola no ar prejudica menos a trajetória.

“Todo objeto te uma camada limite, que é basicamente uma fina camada de ar junto à superfície do objeto. Em uma bola de futebol, ela tem um milímetro ou dois. A camada limite eventualmente se torna turbulenta a uma velocidade crítica. Então, quando a bola atinge esta velocidade crítica, a camada limite se torna energética. O arrasto cai, provocando ‘quiques’ na bola – a trajetória muda e sai do controle. A bola pode mudar de direção diversas vezes, ou pode ir reto por um momento e de repente assumir uma direção”, explicou.

Veja os gols em 3D da Copa Veja os gols em 3D da Copa

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade