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Terra na Copa

Técnico da Nigéria quer torcida brasileira e revela intuito de "parar Messi"

24 jun 2014 - 16h11
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O técnico da Nigéria, Stephen Keshi, afirmou em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira em Porto Alegre, que a equipe está concentrada em parar Lionel Messi, em jogo que acontece amanhã às 13h (horário de Brasília), no Beira-Rio, pela última rodada do grupo F da Copa do Mundo.

A seleção africana luta por uma das vagas nas oitavas de final - a outra já é da 'Albiceleste' -, precisando apenas do empate para avançar. Se vencer, garantirá a primeira colocação, e para isso conta com a torcida dos anfitriões.

"Estamos aqui para participar da Copa do Mundo. Se tivermos o apoio dos brasileiros, melhor. Mas não estamos contando com isso. Nós estamos concentrados em como vamos jogar e em como parar Messi", disse o comandante nigeriano.

"Cada jogo tem sua vida e suas características. Tirei algumas conclusões do jogo entre Argentina e Irã. Mas amanhã é outro jogo. É diferente. Nunca direi que vamos jogar para empatar", completou Keshi.

Além disso, o técnico dos Super Águias revelou que não pensa no cruzamento das oitavas de final, em que a seleção africana poderá encarar França, Equador, Suíça ou Honduras.

"Não queremos escolher nenhuma seleção. Enfrentaremos quem vier, com o nosso futebol. Se tivermos que jogar contra a França, assim será. Estamos aqui para fazer o que sabemos fazer, que é jogar futebol", disse.

Questionado sobre as razões pelas quais a Nigéria não consegue passar das oitavas de final de Copa do Mundo, como aconteceu em 1994 e 1998, Stephen Keshi afirmou que ele é treinador e não tem o "dever" de desenvolver o futebol do país africano.

"É um problema para a federação descobrir o que está acontecendo. Estava trabalhando fora da Nigéria e agora voltei. Quero colocar a equipe nas oitavas de final e depois fazer algo mais", garantiu.

Apesar de ainda com a cabeça na classificação para as oitavas da Copa do Mundo, Keshi admitiu ter recebido propostas de outras seleções.

"A África do Sul é um desses países, mas não posso dar informações sobre isso. O essencial para minha carreira é o jogo de amanhã", insistiu.

Sobre a presença de seleções africanas além da segunda fase da Copa do Mundo, o técnico admitiu possibilidades dos Super Águias e também dos ganeses.

"Além da Nigéria, Gana também tem chances de ir longe. É preciso seguir trabalhando dia a dia. Não sei se o título irá para a África, Europa ou Ásia, mas esse torneio está muito disputado", avaliou.

Keshi também comentou sobre a "invasão" argentina em Porto Alegre. Cerca de 80 mil estarão na cidade, embora as autoridades calculem que apenas 30% deles tenham ingressos para entrar no Beira-Rio.

"Oitenta mil? Ótimo. É o sonho de cada jogador que as pessoas venham ao estádio. Oitenta mil argentinos, mais brasileiros e nigerianos vão criar um bom ambiente e um bom futebol", concluiu.

EFE   
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