Seleção treina sob segurança total no CT da La U
Susana vai todos os dias ao Centro de Treinamento da Universidad do Chile levar o filho Cristian, de apenas oito anos, para treinar. Ele é da categoria cadete e já foi elogiado pelos técnicos da La U como promissor atacante. Mas neste mês Susana não vai poder ver o filho treinar. Isso porque a presença da Seleção Brasileira no local fez aumentar a segurança no centro de treinamento e impedir a entrada de qualquer pessoa “estranha”. “Acho certa essa medida. Aqui no Chile tem muito torcedor fanático. Melhor assim”, se resigna.
O treinamento do menino dura três horas e, neste período, Susana vai ter que ficar literalmente na poeira: do lado de fora, sem ter onde sentar e sem poder comprar nem mesmo uma água. Enquanto treina. Cristian sonha em se aproximar de Neymar. Mas até agora o camisa 10 do Brasil ainda não veio até o CT para treinar. Sexta-feira deve ser a primeira oportunidade.
No caminho do portão até o campo onde a CBF montou sua estrutura podem ser vistos até cinco seguranças. Um deles fica perto do campo de jogo. Além disso, os carabineiros chilenos guardam as duas portarias do local para que o Brasil tenha total segurança e privacidade. As medidas são todas por conta da organização da competição e nem mesmo os meninos que treinam no CT podem chegar perto dos jogadores.
Da parte da comissão técnica, o que pode ser visto nesta quinta-feira é um clima de total tranquilidade. Enquanto os jogadores faziam aquecimento, Dunga, Taffarel e Mauro Silva bateram bola e riram. Depois Taffarel foi treinar os goleiros Neto e Marcelo Grohe. Gilmar Rinaldi entrou no bate-bola.
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