PUBLICIDADE

Copa Coca-Cola

Com 1,68 m, Jorge Campos brilhou como goleiro e atacante

20 set 2012 - 07h26
Compartilhar

Messi, Maradona, Zico e muitos outros craques baixinhos estão aí para provar que no futebol tamanho não quer dizer tanta coisa. Porém, quando se trata de um goleiro, a altura é fundamental, certo? Em geral sim, mas como toda regra tem sua exceção, Jorge Campos precisou apenas de 1,68 m para ser titular do México em duas Copas do Mundo, conquistar uma Copa das Confederações pelo país e marcar 40 gols ao longo da carreira.

Com apenas 1,68 m, Jorge Campos foi titular do México em duas Copas do Mundo e marcou 40 gols na carreira
Com apenas 1,68 m, Jorge Campos foi titular do México em duas Copas do Mundo e marcou 40 gols na carreira
Foto: Getty Images

O folclórico jogador começou a carreira no Pumas, em 1988. Porém, como a equipe já contava com um goleiro que era titular absoluto, Campos pediu para ser escalado como atacante. O mais surpreendente é que o técnico topou e o jogador marcou nada menos do que 14 gols na temporada, brigando pela artilharia do Campeonato Mexicano.

No ano seguinte, ele conseguiu a tão almejada oportunidade no gol e levou a equipe à conquista do torneio nacional. Estreou pela seleção em 1991, e logo alcançou a titularidade da equipe. Neste período, se notabilizou por utilizar uniformes com cores bastante chamativas em jogos internacionais.

Porém, ele viria a ficar conhecido mundialmente na Copa de 1994, quando as pessoas acompanhavam boquiabertas o pequeno goleiro conduzir o México até as oitavas de final da competição. Nas partidas, Campos compensava a baixa estatura com rápidos reflexos e grande impulsão, além da ótima reposição de bola. Nada disso, no entanto, foi suficiente para evitar a eliminação diante da Bulgária, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

Outra característica maluca sua era realizar uma defesa, colocar a bola no chão e sair correndo com ela para puxar o contra ataque. Outras vezes, iniciava a partida como goleiro e, no decorrer da partida, trocava por um uniforme de linha e ia jogar no ataque, enquanto o arqueiro reserva assumia seu lugar. Em uma dessas ocasiões, quando defendia o Atlante, marcou um lindo gol de voleio diante do Cruz Azul.

Em 1996 se transferiu para o Los Angeles Galaxy, onde seguiu sua rotina de goleiro e atacante. Dois anos depois, voltou a defender a baliza do México em uma Copa do Mundo, caindo novamente nas oitavas de final, desta vez diante da Alemanha.

Sua principal glória na carreira veio em 1999, quando liderou o México na conquista da Copa das Confederações diante do Brasil, em uma emocionante final que terminou 4 a 3. Ele ainda integrou o elenco da seleção na Copa de 2002, mas não chegou a entrar em campo. Despediu-se dos gramados dois anos depois, após 130 partidas como titular do país.

Depois da aposentadoria, ele se tornou auxiliar do técnico Ricardo Lavolpe na seleção mexicana e também criou uma rede de fast food especializada em tortas. Atualmente é comentarista esportivo em uma emissora de televisão do país e participa de amistosos com outros ex-jogadores famosos.

Quer saber mais sobre a Copa Coca-Cola? Então, clique aqui e confira

Fonte: PrimaPagina
Compartilhar
Publicidade