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Copa das Confederações

Forças de segurança montam esquema de guerra no entorno do Maracanã

30 jun 2013 - 15h31
(atualizado às 15h42)
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Um contingente pronto para enfrentar uma situação de guerra, é o que se encontra nas ruas que cercam o Maracanã, no Rio de Janeiro, horas antes da final da Copa das Confederações, que será disputada neste domingo, entre as seleções brasileira e espanhola.

Apenas entre homens da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança, são quase 20 mil agentes. As barreiras estão montadas dentro da área restrita pela Fifa, em que apenas passam portadores de ingressos para o jogo. Alguns policiais, com forte armamento, escudos e proteção estão na estação Maracanã do metrô.

A preocupação, mais uma vez, é com as manifestações programadas para acontecer na cidade. Este é o terceiro jogo da competição que acontece no estádio. No dia 16 de junho, antes de Itália x México, policiais partiram para o confronto com grupo que realizada ato perto da estação São Cristóvão. Quatro dias depois, dia de Espanha x Taiti não houve protesto nas cercanias do Maracanã.

Apesar do rigor instalado no entorno do estádio e até dentro dele, alguns grupos conseguiram realizar manifestações bem em frente a acessos do Maracanã. Funcionários do Iaserj (Instituto de Assistência do dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro) conseguiu abrir faixa em protesto pela reativação do hospital do órgão.

Outros protestavam em defesa dos animais, também com faixas. Além disso, apesar de toda restrição de circulação, cerca de 4 mil fiéis da Assembleia de Deus distribuíam tabelas da Copa das Confederações com mensagens religiosas.

Perguntados se tiveram algum problema para entrar na zona de restrição da Fifa, os religiosos garantiram que sequer foram abordados, mesmo não portanto ingressos ou autorização para estar no local. A Agência Efe entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar que garantiu que a área restrita está aos cuidados da entidade máxima do futebol mundial, que determina a entrada de pessoas sem ingresso.

A preocupação com segurança chegou até ao acesso de jornalistas à sala de imprensa. A revista foi intensificada, com restrição total de entrada de água ou alimento - nos primeiros jogos a proibição acontecia apenas poucas horas antes do jogo.

Além de serem submetidos a controle mais rigoroso, alguns jornalistas chegaram a ter que abrir suas mochilas para funcionários terceirizados da Fifa, apesar do scanner infravermelho - por qual todo material que eles portavam era visto - não ter apontado para a presença de nenhum objeto proibido.

EFE   
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