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Copa das Confederações

No Japão, Zaccheroni supera gafes sexuais e vai à Copa antes da Itália

19 jun 2013 - 14h18
(atualizado às 14h31)
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<p>Alberto Zaccheroni comanda o Japão na Copa das Confederações</p>
Alberto Zaccheroni comanda o Japão na Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O primeiro técnico italiano classificado à Copa do Mundo de 2014 não treina a seleção azurra. É Alberto Zaccheroni, 60 anos, que nesta quarta-feira vive uma situação pela qual jamais imaginou que passaria: comandará o Japão diante da Itália a partir das 19h (de Brasília), na Arena Pernambuco, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

Zaccheroni assumiu a seleção japonesa em 2010 e desde então acumulou bons resultados, com a conquista da Copa da Ásia em 2011 e a garantia, em junho de 2013, de ser a primeira equipe estrangeira classificada ao Mundial de 2014, no Brasil. Seu sucesso reflete uma mudança no mercado dos técnicos italianos, que costumavam trabalhar em seu próprio país e hoje fazem carreira no exterior.

“Uma vez lembro eu que para os treinadores italianos era importante disputar o Campeonato Nacional. No exterior não havia muitos, isso porque a Série A era referência mundial. Mais importante: todos os melhores treinadores do mundo procuravam ir à Itália”, explica Zaccheroni.

“Depois o campeonato se enfraqueceu, alguns jogadores preferem ir à França ou à Inglaterra, hoje mudou. Então digamos que haja uma maior abertura internacional; o técnico não é mais nacional - é internacional. Antes quase todos os treinadores no exterior eram da ex-Iugoslávia ou da Holanda. Neste momento somos tantos”, completa.

Com o passaporte carimbado para a Copa do Mundo de 2014, o comandante do Japão pode ajudar na construção de um recorde: pela primeira vez na história a Itália pode contar com três técnicos em seleções diferentes em um mesmo Mundial. Além dele, o próprio Cesare Prandelli, com a equipe italiana, e Fabio Capello, com a Rússia, estão perto da classificação nas Eliminatórias Europeias. Giovanni Trapattoni, à frente da Irlanda, e Gianni De Biasi, à frente da Albânia, buscam acesso à repescagem e também sonham com a vaga.

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No Japão, Zaccheroni diz ter encontrado uma equipe em crescimento que “precisa adquirir a experiência internacional indispensável”. O treinador considera a Copa das Confederações como uma “grande oportunidade” para fazer isso. “É claro que dentro de um ano não seremos capazes de combater com os melhores, mas o objetivo é que a diferença caia”, afirma.

Por respeito ao país que lhe confiou o comando da seleção nacional, Zaccheroni admite que não cantará o hino italiano antes da partida desta quarta-feira. O jogo é decisivo para as presentões japonesas no torneio, já que o time foi derrotado por 3 a 0 pelo Brasil na estreia, no sábado passado, em Brasília.

Questionado se acreditava na vitória diante da equipe que segundo ele tem o “melhor meio-campo do mundo junto à Espanha”, Zaccheroni responde: “devo acreditar. No futebol jogamos sempre para vencer. Se o adversário depois é melhor...”. Se estas partidas no Brasil servirem para aumentar a experiência de seus jogadores para a Copa do Mundo, o treinador já estará satisfeito.

Zaccheroni supera gafes e tem ajuda de intérprete

Campeão italiano pelo Milan em 1999 e ex-comandante também de Lazio, Inter de Milão, Udinese e Juventus, “Zac”, como é conhecido, vive agora sempre acompanhado de um intérprete. Ele tem contrato com o Japão até 2014.

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Em entrevista em 2011 ao jornal italiano La Repubblica, Zaccheroni relembrou as gafes que marcaram o seu início de trabalho no Oriente. No primeiro jantar com a Federação Japonesa de Futebol, ele propôs um brinde dizendo “tim tim”, sem saber que a expressão equivale em japonês ao palavrão referente ao órgão genital masculino.

Outra vez ele pediu aos jogadores cercarem de perto um rival muito magro e fez a recomendação erguendo apenas o dedo mínimo. Os atletas ficaram "vermelhos" porque no Japão o gesto indica o amante. Divertindo-se, o técnico contou que na dúvida grita “gambarimasho” a seus comandados. A tradução? “Vamos para dentro todos juntos!”.

Conheça os treinadores italianos que já dirigiram seleções estrangeiras em Mundiais:

Filippo Pascucci (Argentina em 1934)

Sandro Puppo (Turquia em 1954)

Alfredo Foni (Suíça em 1966)

Cesare Maldini (Paraguai em 1998)

Fabio Capello (Inglaterra em 2010)

Alberto Zaccheroni (classificado com o Japão para 2014)

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Fonte: Terra
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